Colombiano diz ter bebido whisky, cerveja e Mercedes estaria a 100km/h quando matou motociclista

O colombiano Carlos Hugo Naranjo Álvares, de 32 anos, que matou o motociclista Matheus Frota da Rocha, de 27 anos, em acidente na manhã desta segunda-feira (28), disse, logo após ser preso, que havia bebido whisky e cerveja em uma tabacaria em Campo Grande, onde estava com amigos. 

Conforme informações, a polícia apurou que, no momento do acidente, Carlos dirigia entre 80 km/h a 100 km/h. O colombiano comentou que não lembrava em que velocidade dirigia, porém disse que quem estava em alta velocidade era o motociclista. 

A colisão aconteceu no cruzamento da Rua Guia Lopes com a Avenida Salgado Filho.  Carlos foi preso, após o acidente, na MS-080 em Rochedo. O veículo, uma Mercedes-Benz C w204, que ficou sem combustível, estava em meio ao matagal, nas margens da rodovia. No carro também havia bebidas alcoólicas. No teste de alcoolemia, foi constatado 0,30 mg de álcool por litro no sangue do colombiano.

As imagens das câmeras mostram que, ao abrir o semáforo da Rua Guia Lopes, os dois carros que estão parados à frente da moto saem devagar, o que indica que o sinal estava verde para eles e Matheus.

Segundo as últimas informações do hospital, Samira está internada, consciente e orientada e respira sem auxílio de aparelhos. A jovem ainda não sabe sobre a morte de Matheus. A família de Matheus é da cidade de Cuiabá (MT).

Carlos também foi encaminhado para atendimento médico depois de ser preso, após reclamar de dores no peito. Ele já recebeu alta e foi levado à delegacia de Rochedo, onde será instaurado o inquérito policial.

Mentiu que foi sequestrado

No momento da prisão, em depoimento informal para à Polícia Militar, o suspeito teria dito que havia sido sequestrado. “Ele mentiu para a equipe da PM ao ser flagrado na MS-080, porém, como viram marcas de sangue e danos no carro, constataram o envolvimento dele no acidente e ele está a caminho de Campo Grande”, afirmou ao Jornal Midiamax o delegado Roberto Faria, responsável pelas investigações.