A defesa de Darlene Luiza Borges, presa na última fase da Operação Omertà denominada Arca de Noé, em dezembro de 2020 irá entra com pedido de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal) depois da Justiça determinar a sua volta para a prisão. Em março, ela havia conseguido a liberdade depois de pagar uma fiança de R$ 11 mil.

Nesta quarta-feira (19), o advogado de defesa Roberto Rosa disse a imprensa que vai tentar revogar a prisão de sua cliente ao STF. Darlene que estava junto do advogado chorou e disse que não tinha conhecimento de que estava praticando uma contravenção.

Ela afirmou que trabalhava na parte administrativa do escritório e não tinha conhecimento do que acontecia. O advogado afirmou que a cliente nunca comandou jogo do bicho e que não era gerente do esquema comandado pela família Name. Ainda segundo Rosa, o Gaeco está usando de jogadas para que sua cliente permaneça presa tentando impedir que o caso seja distribuído para a 2º Câmara Criminal, que seria presidida pelo juiz Roberto Ferreira Filho, conhecido por ser bastante rígido, segundo o advogado.

Quando da sua prisão, foram imputados a Darlene crimes de integrar organização criminosa, exploração do jogo do bicho e lavagem de dinheiro.

Arca de Noé

A sexta fase da Operação Omertà foi realizada em 2 de dezembro de 2020, por agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), com apoio do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Batalhão de Choque e Força Tática.

Além dos mandados de prisão contra os réus, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão e feito o bloqueio de mais de R$ 18 milhões das contas da Pantanal Cap. A empresa foi alvo da ação e foi lacrada, mediante determinação da Justiça.