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Cotidiano

Mato Grosso do Sul registra mais duas mortes por síndromes respiratórias e chega a 141 óbitos

Principal agente causador da síndrome é o SARS-CoV-2, vírus da família dos coronavírus, responsáveis por 43,2% dos diagnósticos
Liana Feitosa - Publicado em
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Doença respiratória (Banco de imagens, Freepik)

Duas mortes por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) foram registradas na última semana em Mato Grosso do Sul, de acordo com boletim divulgado pela SES (Secretaria de Estado de Saúde) nesta quarta-feira (24). Com isso, o estado acumula 141 óbitos pela doença em 2024.

Segundo o levantamento, o estado contabilizou 1.714 casos de SRAG em 2024. O índice representa queda acentuada no número de casos na comparação com o último relatório, divulgado na semana passada. No entanto, os números podem voltar a subir nas próximas semanas devido à sazonalidade do período, quando casos respiratórios são mais notificados.

O levantamento anterior, referente à semana epidemiológica de número 15, apresentou 1.650 casos confirmados de SRAG em Mato Grosso do Sul, e 139 mortes pela doença. Antes disso, na semana epidemiológica de número 14, eram 1.383 casos e 121 mortes, ou seja, houve salto de 267 casos a mais de uma semana para a outra.

Já da semana 15 para a mais recente, 16, foram 65 casos a mais, quebrando a tendência de aumentos que estavam sendo registrados. 

Agentes causadores da síndrome

Os principais agentes etiológicos identificados nos casos de SRAG são o SARS-CoV-2, vírus da família dos coronavírus, responsáveis por 43,2% dos diagnósticos, além do rinovírus, com 25,9% dos casos, e o vírus sincicial respiratório, com 17,7% dos casos. Os demais casos se dividem entre diferentes tipos de Influenza e outros vírus.

A maioria dos óbitos causados pela síndrome são de homens, que compõem 55,3% dos casos, contra 44,7% de mulheres, e a maioria são pessoas com 80 anos ou mais (25,5% dos casos), seguidos de pessoas entre 70 e 79 anos (22% dos casos).

Apesar disso, bebês de até 1 ano de idade e crianças com faixa etária entre 1 e 9 anos, estão entre as mais diagnosticadas com a síndrome, compondo 19,3% e 24,4% dos diagnósticos, respectivamente. Em terceiro lugar ficam os idosos com 80 anos ou mais, com 12,3% dos diagnósticos.

As cidades campeãs em números de casos no estado são Campo Grande (857 casos), Corumbá (127 casos), Ponta Porã (80), Dourados (67), Três Lagoas (65), Aquidauana (38) e Sidrolândia (32).

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