Traficante que usava oficina de fachada diz que começou a vender droga por dificuldades financeiras
Um traficante preso por policiais da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), que usava uma oficina mecânica de fachada em Campo Grande para enviar maconha para o estado paulista, chegou a movimentar cerca de 12 toneladas da droga em apenas três meses. Após ser preso, ele afirmou aos policiais que começou a traficar por […]
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Um traficante preso por policiais da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), que usava uma oficina mecânica de fachada em Campo Grande para enviar maconha para o estado paulista, chegou a movimentar cerca de 12 toneladas da droga em apenas três meses. Após ser preso, ele afirmou aos policiais que começou a traficar por dificuldades financeiras. O traficante já teria movimentado R$ 2 milhões.
A prisão foi feita na última quarta-feira (22) no bairro Monte Alegre e o flagrante apresentado para apreciação da justiça, na manhã desta sexta-feira (24). O juiz plantonista, Albino Coimbra Neto, ainda está com os autos em análise para decisão sobre conversão em prisão preventiva ou concessão de liberdade provisória.
Prisão
A Polícia Militar foi até uma oficina localizada no bairro Jardim Monte Alegre para checar uma denúncia anônima sobre tráfico de drogas. Após fazer campana em frente ao local e constatar movimentação estranha, a PM entrou no estabelecimento e encontrou um tablete de maconha pesando aproximadamente 74 gramas.
Continuando as averiguações, os policiais localizaram um contêiner, onde havia inúmeros invólucros grandes para embalo de maconha, além de uma balança de precisão industrial. Indagado, o proprietário do estabelecimento confessou que traficava drogas.
Segundo depoimento prestado pelo traficante na Denar, devido a dificuldades financeiras, ele teria começado a traficar drogas desde o início de 2020. Em fevereiro deste ano, teria comprado três toneladas de maconha e enviado para o estado de São Paulo em um caminhão. Nesta transação, o homem de 33 anos teve um lucro líquido de R$ 700 mil.
Já em março, ele teria adquirido o montante de 3,7 toneladas do mesmo entorpecente e armazenado por 3 dias no contêiner encontrado pela polícia. Depois, o comerciante despachou a droga novamente para o Estado de São Paulo, mas se negou a dizer para onde ou para quem precisamente, por medo de retaliações. Ele teria auferido quantia semelhante à da primeira venda.
Neste mês, o traficante adquiriu mais 5,5 toneladas de maconha e enviado para o mesmo Estado em um caminhão de terra. Como os fardos de entorpecentes não cabiam no veículo, foram postos em sacos plásticos de embalar drogas, razão pela qual os militares encontraram os invólucros no contêiner. Nesta última operação, ele teria ganhado cerca de R$ 1 milhão.
Sobre o tablete de maconha encontrado na oficina na quarta-feira, o traficante disse que havia retirado da última remessa para consumo. Sobre a prisão de seus dois funcionários, o patrão informou que estes não tinham envolvimento direto, tendo recebido apenas R$ 1 mil cada para ajudar na limpeza do salão.
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