‘Rei da maconha’ do nordeste é transferido para Presídio Federal de Campo Grande durante operação
Nesta quinta-feira (24), foi realizada a Operação Xeque-Mate, pela Polícia Civil de Sergipe, com ações também em Alagoas, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. Chefe da organização criminosa voltada para o tráfico de skunk, Mauro Sérgio de Souza Feitosa, o ‘Maurinho’, foi transferido para o Presídio Federal em Campo Grande. Segundo as informações da polícia, […]
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Nesta quinta-feira (24), foi realizada a Operação Xeque-Mate, pela Polícia Civil de Sergipe, com ações também em Alagoas, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. Chefe da organização criminosa voltada para o tráfico de skunk, Mauro Sérgio de Souza Feitosa, o ‘Maurinho’, foi transferido para o Presídio Federal em Campo Grande.
Segundo as informações da polícia, a intenção era desarticular o grupo criminoso, especializado no tráfico de skunk. Tal droga chegava a ser vendida a R$ 15 mil o quilo na região nordeste do país. Ainda na manhã desta quinta-feira, dois integrantes da organização criminosa, de 18 e 38 anos, entraram em confronto com a polícia em Aracaju e não resistiram aos ferimentos.
Além disso, a mulher de 38 anos era considerada liderança da organização nas ruas e era bastante conhecida por ter um perfil violento. Também seria responsável por ordenar execuções de traficantes rivais. Ainda segundo a polícia, as investigações tiveram início no fim de maio deste ano, após identificação do crescimento no tráfico de skunk em Sergipe.
A partir daí, foi feito trabalho de investigação pelo Denarc (Departamento de Narcóticos) e Cope (Centro de Operações Policiais Especiais). Também com apoio da Dipol (Divisão de Inteligência) e Cogesisp (Coordenadoria Geral do Sistema de Inteligência da Segurança Pública de Sergipe).
Já na operação desta quinta, também houve apoio da Core (Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais).
Rei da maconha
Conforme o site 93 notícias, Maurinho, chefe da organização, foi preso mediante cumprimento de mandado em um presídio de Abreu Lima (PE). No entanto, por conta da periculosidade, ele foi transferido ao Presídio Federal de Campo Grande. Assim, foi identificado que nos últimos meses a organização criminosa expandiu os ‘negócios’.
Além disso, Maurinho vendia o skunk em grandes quantidades e tentava se tornar fornecedor exclusivo, além de se intitular o ‘Rei da Maconha Skunk’ em Sergipe. Inclusive este foi o motivo que deu nome à operação de Xeque-Mate, uma alusão à movimentação final do xadrez.
Também segundo a polícia, Maurinho é autor de roubos e tem 12 condenações em Sergipe, inclusive por crime de extorsão mediante sequestro e tentativa de homicídio. Além do tráfico, o grupo também enviava armas e munições em carregamentos, junto com a droga, de Recife para Sergipe.
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