PM detido em operação da Corregedoria tem progressão funcional concedida

Nesta sexta-feira (22), foi publicada no Diário Oficial a progressão funcional militar, nível VI do sargento Gilmar Taveira Pio, por completar mais um quinquênio de tempo efetivo. O militar foi alvo da Operação Ave Maria em setembro de 2019, pela Corregedoria da Polícia Militar. O sargento, preso em 26 de setembro, disse em depoimento que […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Nesta sexta-feira (22), foi publicada no Diário Oficial a progressão funcional militar, nível VI do sargento Gilmar Taveira Pio, por completar mais um quinquênio de tempo efetivo. O militar foi alvo da Operação Ave Maria em setembro de 2019, pela Corregedoria da Polícia Militar.

O sargento, preso em 26 de setembro, disse em depoimento que por volta das 6h recebeu uma ligação pedindo para comparecer à sede da Companhia com a chave de seu armário. Chegando lá, policiais da Corregedoria da Polícia Militar fizeram buscas e o liberaram, já que não tinham encontrado nada de errado. Quando chegou na sala de seção administrativa, foi questionado se uma arma de fogo calibre 38 que estava lá era dele.

Ele confirmou, recebeu voz de prisão e o armamento foi recolhido e entregue à unidade. No dia seguinte, em audiência de custódia, a Justiça converteu o flagrante em liberdade provisória.

Operação Ave Maria

A operação foi realizada pela Corregedoria da Polícia Militar contra o envolvimento de policiais com atividades ilegais como contrabando e descaminho de produtos do Paraguai. No total, 13 mandados foram cumpridos em Campo Grande e Sidrolândia por suspeita de corrupção na PMMS.

Com um dos militares, foi apreendido dinheiro, mas o valor não foi revelado. Também foram apreendidos casacos, notebooks, pneus de motocicleta e uma arma de pressão usada na modalidade esportiva air soft. Várias caixas com documentos foram recolhidas durante a operação.

Foram sete mandados de busca e apreensão e seis de prisão preventiva, sendo cinco de prisão em Sidrolândia e um em Campo Grande. O primeiro nome de dois presos acabou sendo revelado por um advogado, que chegou a Corregedoria para acompanhar os clientes, que seriam Anderson e Gilmar.

A operação foi realizada a partir da investigação de policiais militares em Sidrolândia que estariam envolvidos no desvio de mercadorias de origem paraguaia e também no contrabando de cigarros.

Conteúdos relacionados