Federal apreendeu dinheiro com policiais civis de MS suspeitos de receber propina de cigarreiros
A Polícia Federal cumpriu os 11 mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (28), na Operação Arithmoi, que tem como alvo um grupo de 7 policiais civis investigados por receberem e administrarem propina recebida pela Máfia dos Cigarros. Com dois alvos foi apreendido dinheiro. Segundo o superintendente em exercício, delegado da PF Alex […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A Polícia Federal cumpriu os 11 mandados de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (28), na Operação Arithmoi, que tem como alvo um grupo de 7 policiais civis investigados por receberem e administrarem propina recebida pela Máfia dos Cigarros. Com dois alvos foi apreendido dinheiro.
Segundo o superintendente em exercício, delegado da PF Alex Sandro Biegas, foram cumpridos os mandados nas cidades de Iguatemi, Amambai, Ponta Porã, Itaquiraí e Naviraí. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Ponta Porã e a ação contou com aproximadamente 60 agentes da Polícia Federal.
Dos 7 policiais, 5 já foram previamente afastados e 2 já estavam aposentados. Não houve prisão em flagrante nesta quinta-feira, mas com um dos investigados foi apreendido R$ 6 mil e com outro, aproximadamente 3 mil Euros. O dinheiro seria proveniente de atitude ilícita. Além dos valores, computadores e celulares também foram apreendidos.
A ação, que é a 4ª fase da Operação Nepsis, tinha como objetivo angariar provas referentes ao pagamento de propina a um núcleo de policiais civis de MS. O esquema foi descoberto a partir da identificação de listas de contabilidade contendo registros de pagamento a alguns policiais civis da região conhecida como “Cone Sul”.
As listas foram encontradas em documentos e celulares apreendidos em posse de membros da organização criminosa que ficou conhecida como ‘Máfia do Cigarro’, alvo da primeira fase da Operação Nepsis, deflagrada em 22 de setembro de 2018. Sete servidores da Polícia Civil foram identificados como possíveis líderes regionais do esquema de distribuição de valores realizados pela organização criminosa para a facilitação do contrabando.
A organização criminosa investigada na Operação Nepsis formou um verdadeiro consórcio de grandes contrabandistas, com a criação de uma sofisticada rede de escoamento de cigarros contrabandeados do Paraguai, a qual se estruturava em dois pilares: um sistema logístico de características empresariais e, ainda, a corrupção de policiais para facilitar o esquema criminoso.
A operação foi denominada “Arithmoi”, o que significa “Números” em grego e remete à contabilização de vantagens indevidas encontradas nas listas de pagamento.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Justiça pede devolução de R$ 92 mil e reprova contas da prefeita eleita em Eldorado
Parecer técnico pediu a reprovação das contas da prefeita eleita
Criança fica ferida após ser atingida por motocicleta no interior de MS
O incidente ocorreu no cruzamento das ruas Élzio Gonçalves Dias e Pedro Basílio
Agetran divulga mudanças de funcionamento dos ônibus para o fim do ano
A linha 079 – Bandeirantes / Hércules Maymone estará suspensa entre os dias 26 de dezembro e 5 de janeiro
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.