Justiça antecipa audiência de grupo do PCC que julgou e matou ‘rival’ do CV

O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, antecipou para o próximo dia 26 de novembro, às 15 horas, a audiência dos cinco integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) acusados de envolvimento no tribunal do crime que resultou na execução Maykel Martins Pacheco, de 19 […]

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O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, antecipou para o próximo dia 26 de novembro, às 15 horas, a audiência dos cinco integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) acusados de envolvimento no tribunal do crime que resultou na execução Maykel Martins Pacheco, de 19 anos. O crime ocorreu no dia 5 de dezembro do ano passado.

Segundo o magistrado, o procedimento estava marcado inicialmente para o dia 30, mas foi antecipado apenas para redimensionar a pauta das audiências. Consta na denúncia do Ministério Público Estadual, Iago Gustavo Ribeiro Bronzoni, Tales Valensuela Gonçalves, Marcio Fernandes Feliciano, Everson Silva Gauna e Wesley Torres da Silva juntamente com outros indivíduos não identificados, mataram a vítima por ela ser de grupo rival.

Eles mantiveram o jovem em cárcere privado e praticaram o crime por motivo torpe, bem como mediante dissimulação, simplesmente pelo fato de Maykel simpatizar com a facção CV (Comando Vermelho). Consta nos autos que Tales, recebeu ordens de integrantes do PCC para que matasse a vítima. Ato contínuo, ele iniciou buscas pela vítima em via pública, na direção de sua motocicleta. 

Ao visualizar Maykel, aproximou-se da vítima e, de forma a dissimular que pretendia comprar drogas em outro bairro da cidade, convidou Maykel para juntos se deslocarem até lá e adquirirem entorpecentes. Assim, ao levar a vítima até o imóvel situado à Rua Domingos Belentani, bairro Lageado, pertencente a Iago, Maykel foi mantido encarcerado, para a realização de seu “julgamento” pelo “Tribunal do Crime”. Marcio Fernandes, juntamente com Wesley, levaram a vítima de carro para outro local, onde ocorreu a sua execução, bem como foi procedida a ocultação do corpo de Maykel.

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