Juiz concede liberdade provisória a professor preso em ação contra pedofilia

O professor de 35 anos preso nesta quinta-feira (28) acusado de abuso e exploração sexual infantil pela internet responderá ao processo em liberdade provisória. A audiência de custódia foi realizada nesta sexta-feira (29) em Campo Grande. A princípio, o juiz não determinou restrições cautelares. O suspeito, que foi preso em casa, no bairro Itamaracá, disse […]

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O professor de 35 anos preso nesta quinta-feira (28) acusado de abuso e exploração sexual infantil pela internet responderá ao processo em liberdade provisória. A audiência de custódia foi realizada nesta sexta-feira (29) em Campo Grande. A princípio, o juiz não determinou restrições cautelares.

O suspeito, que foi preso em casa, no bairro Itamaracá, disse em depoimento que ‘tinha rompantes’ e por isso assistia a vídeos pornográficos com crianças e adolescentes. Na casa do professor, a polícia encontrou um HD, um celular e três munições, que segundo ele seriam presentes ao enteado dado por um primo de sua esposa, para que o garoto fizesse um colar.

Em depoimento, o professor falou que assisti a vídeos com cenas de sexo explícito com crianças e adolescentes a pelo menos 10 anos, e que gostava de ver os vídeos. Os vídeos e fotos eram salvos pelo professor em seu computador em uma pasta denominada ‘aula’. Ele é professor de matemática de uma escola particular de Campo Grande, onde ministra aulas para o ensino fundamental e médio.

O professor confessou o crime, mas disse não saber que o programa que havia baixado em seu computador acaba compartilhando automaticamente os vídeos e fotos que assistia. Com o professor foram 11 gigas de arquivos encontrados.

A operação aconteceu nas cidades de Bonito, Cassilândia, Jardim e na Capital. Em Jardim, a 239 quilômetros, foi detido um técnico eletrônico de 29 anos. Já em Bonito, cidade a 300 quilômetros de Campo Grande, foi preso um agente patrimonial de 41 anos, e com ele foram apreendidos 19 gigas de conteúdo.

Operação Deep Caught

Os mandados de busca e apreensão que estão sendo cumpridos no Estado foram identificados pela Polícia Civil com base em elementos informativos coletados em ambientes virtuais com indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva.

O nome da operação se refere ao trabalho investigativo da Polícia Civil, no ambiente da deep weeb, com a consequente localização e captura dos autores dos crimes, praticados contra crianças e adolescentes. É na deep web que os autores conseguem ter acesso ao material como vídeos e imagens de pedofilia.

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