Casal é indiciado por sequestro de operador de guindaste após programa sexual

Mulher de 42 anos e um homem d e 47 anos foram indiciados pelo sequestro relâmpago de um operador de guindaste ocorrido no último dia 13, durante programa sexual na cidade de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande. A vítima foi extorquida e obrigada a entregar o cartão para a dupla que fez […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Caso foi registrado na Depac de Três Lagoas. Foto: Arquivo
Caso foi registrado na Depac de Três Lagoas. Foto: Arquivo

Mulher de 42 anos e um homem d e 47 anos foram indiciados pelo sequestro relâmpago de um operador de guindaste ocorrido no último dia 13, durante programa sexual na cidade de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande. A vítima foi extorquida e obrigada a entregar o cartão para a dupla que fez várias compras no comércio da cidade.

Conforme boletim de ocorrência, na ocasião, a vítima, de 33 anos, alegou que fumava perto do hotel em que estava hospedada, às margens da BR-262, quando foi abordado por dois suspeitos que estavam de carro. Os criminosos então a levaram até um matagal, onde a amarram e tomaram o cartão bancário com senha.                            

A partir de tais informações, o SIG (Setor de Investigações Gerais) verificou estabelecimentos onde o cartão havia sido usado e descobriu, na verdade, que a história era outra. Os policiais apuraram que a vítima saiu com a mulher, que é garota de programa, e ido a um motel para uso de crack. Lá, na saída, a mulher se deparou com o comparsa e disse que o operador de guindaste não havia pago o programa.

O casal então rendeu a vítima e a obrigou a fornecer cartão e senha para compras. Eles fizeram várias compras em comércios do bairro Guanabara. Em alguns, eles passavam o cartão e pegavam dinheiro, como uma forma de empréstimo. Tal prática seria comum entre alguns comerciantes daquela região, razão pela qual também poderão ser responsabilizados.

O casal investigado negou qualquer conduta criminosa, alegando que agiram com anuência da vítima. O operador, por sua vez, omitiu os fatos inicialmente, por ser casado. “Ao que tudo indica, o casal investigado possam ter feito outras vítimas. Já a vítima disse que quando registrou ocorrência, não falou a verdade porque teria sido ameaçada e porque seria casada. Acerca dos fatos foi instaurado inquérito policial e ao final, remetido à Justiça”, disse a polícia em nota.

Conteúdos relacionados