Rapaz de 23 anos que matou caminhoneiro e fugiu com o pai diz se entregar nesta sexta

O assassino de Gilmar da Silva, de 37 anos, morto com três tiros na tarde desta quinta-feira (19), no bairro Moreninha 3, em Campo Grande, deve se apresentar ainda nesta sexta-feira (20), na delegacia junto de seu advogado, segundo informações passadas pelo delegado da 4º Delegacia de Polícia, Nilson Friedrich. De acordo com o delegado, […]

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O assassino de Gilmar da Silva, de 37 anos, morto com três tiros na tarde desta quinta-feira (19), no bairro Moreninha 3, em Campo Grande, deve se apresentar ainda nesta sexta-feira (20), na delegacia junto de seu advogado, segundo informações passadas pelo delegado da 4º Delegacia de Polícia, Nilson Friedrich.

De acordo com o delegado, as únicas imagens de câmeras de segurança que poderiam ter gravado o momento do assassinato seriam da conveniência do pai do autor e ainda segundo Nilson podem não ter pegado o momento do crime, já que Gilmar foi morto um pouco distante do local. De acordo com o delegado, não foram encontradas cápsulas no local do crime.

Ainda sobre o que realmente teria acontecido, o delegado disse que ainda estão confusos os relatos já que a testemunha chave do assassinato, o irmão da vítima, não teria condições de prestar depoimento devido a estar sob o efeito de drogas. Nilson ainda espera pelos laudos. O delegado ainda afirmou que caso, o autor não se apresente nesta sexta (20) irá pedir pela prisão preventiva dele.

Quatro testemunhas já teriam sido convocadas, inclusive, a mãe do autor para prestar esclarecimentos sobre o caso. Nesta quinta (19), a mulher contou aos policiais que o filho teria fugido com ajuda do pai, que o levou para um lugar incerto.

O crime aconteceu na Rua Araticum. Testemunhas relataram que ele trabalhava como caminhoneiro e morava a cerca de três quadras dali com a esposa, a enteada de dez anos e um bebê de um ano. Momentos antes, tinha ido na casa de um vizinho pedir um cabo emprestado. O irmão da vítima foi encaminhado para a delegacia para prestar depoimento.

Informações apontam que o irmão, usuário, teria se envolvido em um desentendimento. Ao tentar protegê-lo, Gilmar foi baleado no pescoço e peito. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Equipes do Corpo de Bombeiros e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram acionadas, mas nada puderam fazer.

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