Adolescente é apreendido por envolvimento na morte de taxista em Campo Grande

Na noite de segunda-feira (27), um adolescente de 17 anos foi apreendido por envolvimento na morte de Luciano Barbosa, de 44 anos, taxista que a princípio teria sido vítima de latrocínio em Campo Grande. O veículo da vítima, um Virtus, foi encontrado na região do Santa Emília e o corpo do taxista no Indubrasil. Conforme […]

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Na noite de segunda-feira (27), um adolescente de 17 anos foi apreendido por envolvimento na morte de Luciano Barbosa, de 44 anos, taxista que a princípio teria sido vítima de latrocínio em Campo Grande. O veículo da vítima, um Virtus, foi encontrado na região do Santa Emília e o corpo do taxista no Indubrasil.

Conforme as primeiras informações apuradas pelo Jornal Midiamax, o adolescente foi apreendido na noite de segunda-feira por equipe da Defurv (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos), com apoio de policiais do Batalhão de Choque. A arma de fogo usada no crime também teria sido apreendida.

A princípio haveria participação de outras pessoas no crime. O adolescente, que completaria 18 anos ainda este ano, já tem passagens pela polícia e deve responder pelo latrocínio. A delegacia especializada dará mais detalhes sobre a elucidação do caso em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (28).

Latrocínio

Luciano Barbosa foi assassinado com um tiro na cabeça após o roubo de seu veículo Volkswagen Virtus. Ele teria aceitado fazer uma corrida de táxi para um casal, que solicitou a rota de um shopping da cidade até o Jardim Carioca, segundo contou o irmão da vítima, Lucas Barbosa.

Lucas conversou com o Jornal Midiamax e disse que Luciano teria dito ainda para a irmã antes de sair que aceitaria porque deveriam ser trabalhadores, já que sairiam do shopping para o bairro. A identidade da mulher que fez o pedido da corrida foi informada para polícia pela cooperativa onde o taxista trabalhava. A vítima era taxista há 20 anos.

Ainda segundo o Lucas, Luciano disse que iria fazer a corrida para não atrasar a segunda parcela do carro, que havia comprado recentemente já que estava tendo pouco trabalho por conta da pandemia do coronavírus (Covid-19). “Ele era muito trabalhador”, disse o irmão.

Ele ainda relatou que o taxista tinha medo de ser assaltado, apesar de nunca ter sido roubado. “Agora só Deus para confortar a nossa família”, finalizou. O taxista deixou uma filha de 12 anos.

O corpo de Luciano foi encontrado na manhã deste domingo (26) em um matagal, no prolongamento da Avenida Duque de Caxias, já na região do Indubrasil, em Campo Grande. Havia uma marca de tiro na cabeça de Luciano. A irmã do taxista foi quem procurou a polícia na madrugada de domingo, para denunciar o desaparecimento.

O carro do taxista foi achado pouco antes do corpo, no bairro Santa Emília sem nenhuma das rodas. Cerca de 20 taxistas, que desde a madrugada ajudavam nas buscas do colega, foram para o local onde o corpo foi encontrado.

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