Luciano Barbosa de 44 anos, o taxista assassinado com um tiro na cabeça após o de seu veículo Volkswagen Virtus, só teria aceitado a corrida porque era um casal que havia solicitado de um shopping da cidade para serem levados para o , segundo o irmão Lucas Barbosa.

Lucas conversou com o Jornal Midiamax e disse que Luciano teria dito ainda para a irmã antes de sair que aceitaria porque deveriam ser trabalhadores, já que era para sair do shopping para o bairro. A identidade da mulher que fez o pedido da corrida foi informada a polícia pela cooperativa onde o taxista trabalhava. A vítima era taxista há 20 anos.

Ainda segundo o Lucas, a vítima disse que iria fazer a corrida para não atrasar a segunda parcela do carro, que havia comprado recentemente já que estava tendo pouco trabalho por conta da pandemia do coronavírus (). “Ele era muito trabalhador”, disse Lucas.

O irmão ainda relatou que o taxista tinha medo de ser assaltado, apesar de nunca ter sido roubado. “Agora só Deus para confortar a nossa família”, finalizou. O taxista deixou uma filha de 12 anos.

O corpo de Luciano foi encontrado na manhã deste domingo (26) em um matagal, no prolongamento da Avenida Duque de Caxias, já na região do Indubrasil, em . Havia uma marca de tiro na cabeça de Luciano.

A irmã do taxista foi quem procurou a polícia na madrugada de hoje, para denunciar o desaparecimento. O carro do taxista foi achado pouco antes do corpo, no bairro Santa Emília sem nenhuma das rodas. A principal linha de investigação da polícia, segundo o delegado Cristian Duarte Molinedo, é que Luciano tenha sido vítima de latrocínio, roubo seguido de morte, após reagir ao assalto. Cerca de 20 taxistas, que desde a madrugada ajudavam nas buscas do colega, foram para o local onde o corpo foi encontrado.