PRF que matou empresário em briga de trânsito diz que vítima estava ‘pra lá de Bagdá’

Durante julgamento que é realizado ao longo desta sexta-feira, no Fórum de Campo Grande, a defesa do policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, acusado pela morte do empresário Adriano Correio do Nascimento, alega que a vítima e os amigos que a acompanhavam na data dos fatos estavam embriagados, “pra lá de Bagdá”. Ao júri, […]

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Foto: Leonardo de França
Foto: Leonardo de França

Durante julgamento que é realizado ao longo desta sexta-feira, no Fórum de Campo Grande, a defesa do policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, acusado pela morte do empresário Adriano Correio do Nascimento, alega que a vítima e os amigos que a acompanhavam na data dos fatos estavam embriagados, “pra lá de Bagdá”.

Ao júri, o advogado Renê Siufi afirmou que Adriano havia levado um menor de idade para beber e jogar. Ele chegou a mostrar o vídeo em que o Adriano aparece bebendo em uma casa noturna e que, além de estar supostamente embriagado, o empresário também estava sob efeito de ecstasy. “Isso sim leva o cara à explosão”, disse o advogado.

A defesa ainda sustenta que o PRF não desceu com a arma em punho após uma discussão no trânsito, e alegou que quem disse isso está mentindo. “Essa história de que ele fechou o carro é para boi dormir”, pontuou. Na oportunidade, também foi feita a reprodução do telefonema feito por Moon pedindo ajuda, alegando que havia sido fechado por um grupo fazendo barbeiragem na rua.

O primeiro julgamento que foi interrompido em abril deste ano. Antes de ser determinado o júri popular para Ricardo, a defesa havia solicitado a absolvição sumária do acusado, alegando legítima defesa. O juiz rejeitou o pedido da defesa para que o processo tramitasse na justiça federal, sob o argumento de que, no momento dos fatos, o acusado teria agido na condição de policial rodoviário federal.

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