Presídios da Agepen apontados como ‘escritórios do PCC’ passam por pente-fino

Equipes da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) realizam vistorias em dois presídios de Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (19). São eles o PED (Presídio Estadual de Dourados) e Instituto Penal Irmã Irma Zorzi, o presídio feminino de Campo Grande. No PED atuam agentes penitenciários apoiados por equipes do Batalhão de Choque, […]

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Equipes do Choque dão apoio na vistoria da PED (Foto: Ligado Na Notícia)
Equipes do Choque dão apoio na vistoria da PED (Foto: Ligado Na Notícia)

Equipes da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) realizam vistorias em dois presídios de Mato Grosso do Sul nesta quinta-feira (19). São eles o PED (Presídio Estadual de Dourados) e Instituto Penal Irmã Irma Zorzi, o presídio feminino de Campo Grande.

No PED atuam agentes penitenciários apoiados por equipes do Batalhão de Choque, que faz a contenção dos presos durante vistorias nas celas. Já em Campo Grande a vistoria é apoiada pelo Cope (Comando de Operações Penitenciárias). Os dois presídios já foram apontados pelo Gaeco (Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado) como ‘escritórios’ do PCC (Primeiro Comando da Capital).

As investigações apontaram que estão detidos nas celas dessas unidades em Mato Grosso do Sul figuras de liderança da facção criminosa. As investigações do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) começaram, inclusive, com a interceptação telefônica de tais presos, de dentro dos estabelecimentos penais.

As vistorias que acontecem nesta quinta-feira são relatadas pela Agepen como rotineiras. Há três dias, na segunda-feira (16), o Jornal Midiamax noticiou fato inusitado na PED, onde luzes de Natal foram flagradas enfeitando o pátio do presídio. O denunciante apontou que seria o Raio 2B, onde estariam detentos do PCC.

No entanto a Agepen afirmou que a ação seria social para presos que trabalham no PED e que seria no Raio 3B. Apesar disso, a informação que chegou ao Midiamax é que um procedimento interno estaria correndo para retirada das luzes. A indignação do denunciante seria porque visitantes não poderiam entrar no estabelecimento penal nem mesmo com casacos ou fios, mas metros de fios elétricos com pisca-pisca foram colocados para enfeitar o presídio.

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