Homem acusa defensor público de supressão de documento, arma barraco e é preso em flagrante

Um homem foi preso por desacatar e caluniar um defensor público nesta quarta-feira (27) na Defensoria Pública de Campo Grande localizada na Rua Antônio Maria Coelho no Centro de Campo Grande. A Polícia Militar foi acionada com a informação de que havia uma pessoa em vias de fatos dentro da sala de um defensor. O […]

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Um homem foi preso por desacatar e caluniar um defensor público nesta quarta-feira (27) na Defensoria Pública de Campo Grande localizada na Rua Antônio Maria Coelho no Centro de Campo Grande. A Polícia Militar foi acionada com a informação de que havia uma pessoa em vias de fatos dentro da sala de um defensor.

O coordenador geral da unidade, que é defensor público, disse aos PMs que foi até sala do colega, também defensor, para tratar de um assunto referente ao trabalho, momento em que viu a discussão. O autor que era atendido, acusou o defensor de ter suprimido um documento referente a uma ação contra uma empresa de telefonia.

O homem que era atendido, chegou a dizer que ninguém sairia da sala, até que o documento aparecesse. O coordenador tentou apaziguar a situação, dizendo que não era daquela forma que iria resolver a situação e, caso contrário, acionaria a polícia. Consta no boletim de ocorrência que ele chegou a dizer ao coordenador que ele “não era nada e nem autoridade para chamar poder policial”.

Durante a confusão, a todo momento o  defensor, que fazia o atendimento, disse que não havia suprimido documento algum, porém o autor insistia na acusação.

Ele permaneceu na porta impedindo a entrada e saída de qualquer servidor, momento em que foi preso. Na delegacia, quando era feito busca pessoal no autor, os policiais encontraram o documento, que se trata de um protocolo, em meio aos seus pertences.  Segundo com a PM, foi necessário a utilização de algemas, já que ele estava bastante alterado.

Após preso, o autor se recusou a assinar o Termo de Compromisso para que pudesse ser liberado e em receber seus pertences que estavam em uma mochila. Ele então foi autuado em flagrante delito.

O caso foi registrado como resistência, desacato, calúnia e perturbação do trabalho ou sossego alheio na Depac Centro.

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