Guarda começa amanhã rondas em canteiro onde suposto PCC fez ameaças
A GCM (Guarda Civil Municipal) vai fazer a segurança no canteiro de obras do Loteamento Bom Retiro, na região da Vila Nasser, em Campo Grande, onde são realizados dois programas que envolvem a construção de moradias populares. Lá, dois servidores foram ameaçados de morte por um dos beneficiários, supostamente ligado ao PCC (Primeiro Comando da […]
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A GCM (Guarda Civil Municipal) vai fazer a segurança no canteiro de obras do Loteamento Bom Retiro, na região da Vila Nasser, em Campo Grande, onde são realizados dois programas que envolvem a construção de moradias populares. Lá, dois servidores foram ameaçados de morte por um dos beneficiários, supostamente ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital).
De acordo com o secretário Valério Azambuja, titular da Sesdes ( Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social), a partir desta quarta-feira (05) as equipes vão fazer rondas permanentes no local. “Não haverá prejuízo às ações da GCM, uma vez que os servidores que cumprem escala de serviço no patrulhamento preventivo serão os mesmos que atenderão a demanda”, disse.
Valério destacou que a assessoria de inteligência da Sesdes vai acompanhar o trabalho da Polícia Civil nas investigações das ameaças. “A Sesdes prestará todo o apoio necessário garantir a segurança dos servidores do município, bem como não permitir que fatos dessa natureza interfira e prejudique o projeto de moradia”.
O Caso
Conforme noticiado ontem, a Emha (Agência Municipal de Habitação) realiza o programa Ação Casa Pronta com apoio da Funsat (Fundação Social do Trabalho), por meio do Proinc (Programa de Inclusão Profissional), com objetivo de reassentar moradores da antiga Cidade de Deus. A ação consiste em colocar os beneficiados para trabalhar no canteiro de obras, pois ao mesmo tempo constroem sua moradia social e aprendem uma profissão. Em contrapartida, recebem salário, cesta básica e vale transporte.
Na manhã de ontem, um arquiteto de 39 anos que presta serviços para a prefeitura, orientando os trabalhos no canteiro, procurou a 2ª Delegacia de Polícia Civil da Capital para registrar boletim de ocorrência. A vítima detalhou que o suspeito, que até então participava normalmente das aulas com os demais alunos, foi flagrado em local indevido.
O arquiteto então pediu para que o homem voltasse para seu grupo e retomasse o trabalho, ocasião em que passou a ser atacado. Conforme o registro policial, o suspeito começou a berrar e a ameaçá-lo de morte. “Estou cheio de pó na cabeça e vou explodir sua cabeça”, teria dito. Diante dos fatos, a vítima formalizou a denúncia. Em seguida, outro professor também foi ameaçado e procurou a polícia. A Emha então optou pela suspensão do Ação e das atividades relacionadas ao Proinc – este programa segue normalmente em outros locais.
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