Homem passa noite em hotel e diz que perdeu R$ 7 mil por achar que esposa estava sequestrada

Um homem de 34 anos teve um prejuízo de R$ 7 mil, supostamente após cair em um golpe na noite desta quarta-feira (20) em Campo Grande. Segundo a história contada na polícia, falsos sequestradores teriam dito que estavam com a esposa dele, e que para liberá-la, ele teria que depositar R$ 12 mil na conta […]

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Um homem de 34 anos teve um prejuízo de R$ 7 mil, supostamente após cair em um golpe na noite desta quarta-feira (20) em Campo Grande. Segundo a história contada na polícia, falsos sequestradores teriam dito que estavam com a esposa dele, e que para liberá-la, ele teria que depositar R$ 12 mil na conta dos bandidos.

De acordo com o relato do homem na delegacia de polícia, ele teria recebido uma ligação de um número restrito, onde os ‘sequestradores’ diziam que estavam com a esposa dele, de 25 anos, e que se não depositasse o dinheiro, iriam matá-la.

Na ligação, o suspeito ordenou que a vítima fosse para um hotel e fizesse o depósito. A vítima foi até um hotel na avenida Ceará, onde passou a noite, e no dia seguinte fez dois depósitos, de R$ 2 mil e R$ 5 mil.

Ainda, de acordo com o boletim, a vítima informou que os ‘sequestradores’ sabiam o nome da esposa e onde os filhos do casal estudavam. Eles começaram a pedir mais dinheiro, quando a vítima decidiu acionar a polícia e denunciar o caso.

Os autores, conforme o homem, exigiram que ele jogasse fora os comprovantes de depósito. A vítima disse que rasgou e jogou os comprovantes na rua.

No entanto, por volta das 11h20 desta quinta-feira (21) a esposa da vítima procurou a delegacia, para comunicar o desaparecimento do marido. Ela afirmou que ligava no celular, mas o aparelho estava desligado. A mulher disse que também recebeu ligações afirmando que o marido teria sido sequestrado e os suspeitos pediam depósitos em dinheiro.

Momentos depois, o homem também procurou a polícia e, somente na delegacia, o casal descobriu que havia sido vítima de um golpe. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) como extorsão e desaparecimento de pessoa.

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