Comparsa de Nando chora durante julgamento e não responde perguntas da defesa

Nesta sexta-feira (17) aconteceu o oitavo julgamento do Luis Alves Martins Filho, o Nando, acusado de matar Daniel Gomes de Souza Carvalho, conhecido como ‘Danielzinho’, que foi assassinado em 2012. Claudinei Augusto Ornelas seria o comparsa de Nando neste crime. Durante o julgamento nesta sexta (17), Nando disse que não conhecia Daniel e nem Claudinei. […]

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Foto: Minamar Júnior
Foto: Minamar Júnior

Nesta sexta-feira (17) aconteceu o oitavo julgamento do Luis Alves Martins Filho, o Nando, acusado de matar Daniel Gomes de Souza Carvalho, conhecido como ‘Danielzinho’, que foi assassinado em 2012. Claudinei Augusto Ornelas seria o comparsa de Nando neste crime.

Durante o julgamento nesta sexta (17), Nando disse que não conhecia Daniel e nem Claudinei. Ele falou que quem era o autor da morte de ‘Danielzinho’ seria Vasco, Jeová Ferreira Lima de 57 anos, com quem Luís teria um relacionamento amoroso. Mas, foi rebatido pela mãe da vítima, a dona de casa, Rosa Ribeiro de Souza de 53anos, que afirmou ao Jornal Midiamax que tanto Nando quanto Claudinei conheciam seu filho, e que dois dias antes de Daniel ser assassinado, Claudinei havia ameaçado ele.

Quando questionado a Claudinei sobre as ligações em seu celular recebidas de Nando, ele negou que conhecesse Luís e depois disso passou a chorar e não respondeu mais as perguntas da defesa. Daniel foi assassinado em 2012 depois de furtar pneus de Jeová Ferreira, conhecido como Vasco.

No dia 10 de maio, Luís foi pela 7º a julgamento pelo assassinato de Ariel Fernando Garcia Lima Teixeira que teve o corpo encontrado em fevereiro de 2014, ele negou que tenha cometido o crime, apesar de no dia de sua prisão ter confessado aos investigadores.

Nando já foi condenado a 87 anos de prisão em outros seis julgamentos. Ele é acusado de liderar um grupo de extermínio responsável pela morte de ao menos 15 pessoas em Campo Grande. Dos cinco júris já realizados, Nando foi condenado pelos homicídios em quatro deles, apenas em um caso, sobre a morte de Ana Claudia Marques, ele foi absolvido do crime, sendo condenado apenas pela ocultação de cadáver.

Mortes no Danúbio Azul

‘Café’, que não teve o nome divulgado, foi morto por Jean, Michel e Nando e localizado em uma das primeiras escavações. Ele devia dois fretes no valor de R$ 170 para Nando.

‘Alemão’, morto há 4 anos por Jean, Nando e uma terceira pessoa ainda não identificada e também já foi encontrado. Ele vendeu para um integrante do grupo criminoso uma TV e usou o dinheiro para comprar drogas. Ao descobrirem que o aparelho era furtado, os criminosos mataram o rapaz.

Bruno Santos da Silva, o ‘Bruninho’, foi assassinado em 2013 por Nando e localizado pela polícia na semana passada. Em 2009 ele teria agredido um sobrinho de Nando, que o estrangulou por vingança.

Ana Cláudia Marques, de 37 anos, era mãe de 6 filhos e foi assassinada em setembro de 2015 por dívidas de drogas com o grupo. Ela foi localizada no dia 23 de novembro de 2016 e enterrada no último dia 19 de agosto de 2017.

Flávio Soares Correa, morto em abril de 2015, com 25 anos. Foi assassinado por Jean e Nando porque praticava furtos no bairro e era considerado ‘afeminado demais’ pelos criminosos.

No dia 24 de novembro foram encontrados, Jhennifer Luana Lopes, a Larissa, morta em março de 2016, aos 16 anos, por Nando e Michel porque praticava furtos e Lessandro Valdonado de Souza, de 13 anos, que foi assassinado porque flagrou uma traição da cunhada Talita.

Outra vítima encontrada foi identificada como Aline Farias Silva, de 22 anos. Ela foi morta por furtas objetos no bairro para comprar drogas. A família só conseguiu realizar o enterro um ano e seis meses após a morte. O sepultamento ocorreu no dia 29 de julho de 2017.

 

 

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