Acusado de matar Fininho por traição ao PCC diz que foi preso para pagar dívida
Vai a julgamento no Tribunal do Júri nesta quarta-feira (26) Leonardo Caio dos Santos Costa, o Corumbá. Ele está preso desde o início de 2018 e é apontado como membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que teria participado da execução de Mauro Eder Araújo Pereira, o Fininho, de 31 anos, em 3 […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Vai a julgamento no Tribunal do Júri nesta quarta-feira (26) Leonardo Caio dos Santos Costa, o Corumbá. Ele está preso desde o início de 2018 e é apontado como membro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que teria participado da execução de Mauro Eder Araújo Pereira, o Fininho, de 31 anos, em 3 de junho de 2017.
Familiares da vítima não compareceram ao julgamento, que acontece dois anos após o crime. Leonardo disse em depoimento que não teve qualquer participação no crime e ainda negou conhecer todos os envolvidos, inclusive a vítima. Ele disse ao juiz Aluízio Pereira dos Santos, que preside o julgamento, e também ao júri que não estava em Campo Grande na época do homicídio.
Conforme depoimento, Leonardo foi para Santa Catarina no começo de junho de 2017 com a família, a procura de emprego. Ele não soube dizer, no entanto, a data exata da viagem. Ele já cumpriu mais de 9 anos de prisão por tráfico de drogas e saiu em 2016, mas nesse período teria se endividado com outros criminosos. Uma dívida de mais de R$ 30 mil.
Na declaração, Leonardo ainda disse que teve o nome ‘colocado’ como participante do crime pelos outros acusados, como forma de pagar essa dívida. “Quando cheguei no presídio ouvi dizerem que eu iria pagar, além de terem feito várias piadinhas comigo”, disse.
Denúncia e execução
Conforme a denúncia, Fininho foi sequestrado no dia 29 de maio de 2017 por membros do PCC, facção a qual ele pertenceria. Ele teria sido mantido em pelo menos cinco locais diferentes, em cárcere privado, durante seis dias. Neste período, Fininho foi interrogado e torturado pelos acusados, por supostamente trair a facção.
No dia 3 de junho, ele foi levado a um lugar nas proximidades do Clube Atlântico, nas margens da BR-262, onde foi executado após ser julgado e condenado pelo ‘Tribunal do Crime’. Leonardo é apontado como um dos envolvidos e que teria participado diretamente. Ele teria sido um dos que levou Fininho até o local da execução.
A execução de Fininho foi filmada e a irmã da vítima a reconheceu quando assistiu o vídeo. O corpo do homem foi encontrado tempo depois e só foi constatado que era ele após conclusão dos exames, aproximadamente três meses depois.
Notícias mais lidas agora
- Mãe de suspeito que fugiu da PM em bairro de Campo Grande é presa ao ameaçar militares
- ‘Brasil vive uma epidemia de processos judiciais’, diz Barroso durante evento em Campo Grande
- ‘Querem tirar o pouco lazer do trabalhador’: público repudia operação que fechou bares da 14
- VÍDEO: Seringueira centenária cai, atinge 5 carros, duas casas e interdita rua
Últimas Notícias
Carreta da Justiça realiza mais de 200 pessoas em Aral Moreira
Serviços judiciais são oferecidos de forma gratuita à população
Ginasta Rebeca Andrade é uma das 100 mulheres mais influentes de 2024
Outros nomes relevantes na relação são o da iraquiana Nadia Murad
Por unanimidade, STF valida decisão de Dino que liberou emendas
Após a decisão do ministro, que é relator do caso, o presidente da Corte
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.