Estava passando informações para o Comando Vermelho

Doze pessoas foram presas pela morte de Mauro Eder Araújo Pereira de 31 anos, conhecido como ‘Fininho’, e quatro adolescentes foram apreendidos, e dois estão foragidos. O corpo de ‘Fininho’ foi encontrado no dia 20 deste mês próximo ao Clube Atlântico, na BR-262. Ele foi morto com tiro na cabeça.

‘Fininho’ ficou em cativeiro por três semanas, sendo que sete locais foram usados para esconde-lo até que fosse feito seu julgamento em um tribunal do crime pelo PCC (Primeiro Comando da Capital). Teria sido descoberto que a vítima estava repassando informações da facção criminosa para outra, CV (Comando Vermelho).

Mauro Éder ainda estaria comercializando droga com a facção rival, além de ter cometido dois assassinatos sem a permissão do PCC. A polícia não confirmou se ‘Fininho’ teria passado por tortura física durante o tempo em que ficou em cativeiro.

Foram presos Claudimon Moreira da Silva, de 36 anos, conhecido como ‘Coringa do Gelo’, Juceli dos Santos, de 23 anos, ‘Neném do PCC’, Luan Ávila Santana, de 20 anos, conhecido como ‘Luan Maconha’, Luís Alberto de Jesus Ramos, de 23 anos, ‘O Beto’, André Abner Correa de Andrade, de 20 anos, conhecido como ‘Gordinho’.

Além de Israel Rodrigues Lopes, de 23 anos, ‘Coringa’, Maicon Ericsson Vias, de 23 anos, conhecido como ‘Scot’, Luan Laftan da Silva Queiroz, de 21 anos, ‘Camarote’, Diego conhecido como ‘Medina’, Cristian Thomas de 28 anos, conhecido como ‘Tio Done’, Glaucia Maria Padim, ‘Branca’, Miguel Angelo Sanches ‘Paraguaio’. Eles serão indiciados por associação criminosa, corrupção de menores e cárcere privado.

Lucas e Luan assumiram a autoria do crime, enquanto o restante faria o revezamento na guarda de ‘Fininho’ no cativeiro.‘Fininho’ foi assassinado por trair PCC e 12 foram presos pela execução

A irmã de Mauro Éder registrou um boletim de ocorrência pelo desaparecimento do irmão no dia 5 de junho. Segundo ela o irmão teria sido visto por último no dia 29 de maio.

Em 2015, ‘Fininho’ teria matado um desafeto do bairro, mas nunca chegou a ser preso pelo crime. Ele ficou à disposição da justiça desde então, mas por conta do homicídio foi ameaçado de morte pelos amigos da vítima. O principal deles estava preso, mas sempre avisava que quando saísse da cadeia ‘acertaria as contas’ com Mauro.