Justiça paraguaia libera brasileiro suspeito de envolvimento na morte de Rafaat
Ele e um paraguaio seriam responsáveis por socorrer o atirador da .50
Arquivo –
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Ele e um paraguaio seriam responsáveis por socorrer o atirador da .50
Suspeitos de participarem do ataque que resultou na morte do empresário Jorge Rafaat Toumani, no dia 15 de junho em Pedro Juan Caballero, foram liberados pelo Ministério Público Paraguaio depois de um suposto engano da Polícia Nacional Paraguaia. Os dois homens, um deles brasileiro, foram presos na sexta-feira (24).
O brasileiro Renato Signoretti, de 36 anos, residente em Ponta Porã, e o paraguaio Mario Sergio Amaral Flores, de 42, foram apontados pela polícia como os responsáveis por deixarem o assassino de Rafaat, Sérgio Lima dos Santos, em um hospital. A dupla estava em um Golf branco, placa LRA-7689, de Ponta Porã, que foi flagrado pelas câmeras de segurança do local.
Sérgio Lima dos Santos foi ferido a tiros pelos guarda-costas de Rafaat enquanto manusear a metralhadora antiaéreo calibre 50, usada para perfurar a blindagem do Hummer do empresário e teria sido deixado pelos dois comparsas em uma clinica da cidade de Pedro Juan Caballero. O suspeito depois foi transferido para um hospital da cidade de Fernando de La Mora, a 9 km de Assunção, onde permanece internado sob escolta de policiais paraguaios.
Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, os dois presos estavam no Golf branco em que ela gravado pelas câmeras do serviço interno de vigilância no momento em que Sérgio dos Santos foi deixado no hospital, minutos depois do crime.
Na data, Signoretti negou envolvimento com o caso e afirmou ter comprado o Golf há uma semana. Ele alegou ainda, que preparava a documentação para fazer a transferência de veículo quando foi preso.
Logo após a prisão, feita por agentes da Divisão de Homicídios da Policia Nacional do Paraguai, o Ministério Publico liberou os suspeitos rapidamente, alegando que o veículo utilizado para levar o suspeito à clínica na cidade de Pedro Juan Caballero, seria um Siena, e não um golfe como apontado pelos investigadores.
A atitude de liberar os suspeitos antes do fim da investigação provocou várias críticas ao Ministério Publico. Mas para os promotores de justiça Samuel Valdez e Camila Rojas a ação foi necessária em virtude ao engano dos policiais.
Segundo o site Porã News, um caso similar aconteceu quando agentes da Policia Nacional prenderam um casal suspeito de participar da execução de três pessoas em uma troca tiros com a polícia na cidade paraguaia no domingo, dia 19. O casal foi liberado na terça-feira pela promotora Camila Rojas por falta de provas.
Mirna Lorena Coman Benitez, de 28 anos e Artemio Gimenez Aguilar de 23, acabaram recapturados já que durante busca e apreensão na residência em que moram a polícia encontrou grande quantidade de munição, que não foram levadas em contas pela promotora de justiça no momento da prisão.
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