‘Bebia muito, não via nada’, alega pai suspeito de ‘vender’ filho a estuprador
Conselho Tutelar acompanhou o caso
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Conselho Tutelar acompanhou o caso
O caso denunciado à polícia através do ‘Disque 100’, de estupro de um menino de 9 anos, já teria sido acompanhado por conselheiros tutelares em Campo Grande. Segundo as informações prestadas. A família chegou a perder a guarda do garoto, que ficou temporariamente com uma irmã, por parte de mãe, que mora sozinha em outra residência.
Conforme declaração da conselheira que acompanhou o caso ao Jornal Midiamax, o pai do garoto seria alcoólatra e a mãe teria deficiência intelectual. Eles conheceram o agressor, de 56 anos, porque a mãe dele fazia doações de verduras e roupas e a mãe da vítima sempre buscava os donativos. O casal então conheceu o suspeito da violência sexual, que passou a frequentar a casa deles e, segundo o Conselho, dormia na mesma cama que o menino.
O Conselho também teria ficado sabendo do caso por denúncia através do ‘Disque 100’. A informação é de que o menino questionou o pai sobre o motivo pelo qual ele sangrava todas as vezes que ia ao banheiro fazer as necessidades fisiológicas. Foi aí que ele foi atrás do agressor, que ‘sumiu no mapa’ e teria se mudado para uma cidade do interior. A família não procurou a polícia prontamente e ainda tirou a criança da escola, para que o caso não se espalhasse. Essas informações foram negadas pela família à polícia.
As conselheiras, segundo o relato, foram até a casa da vítima no dia 28 de maio, um dia após a denúncia, e descobriram que o menino já estava morando com a irmã mais velha, por isso passaram à jovem um termo de responsabilidade para que ela o matriculasse em outro colégio e continuasse a cuidar dele.
Também conforme a conselheira, não houve negação do estupro por parte da criança. A família foi intimada a comparecer ao Conselho Tutelar e prestar depoimento sobre o caso no dia 29, quando foi confirmada a violência. O homem de 56 anos teria estuprado o menino 4 vezes, com carícias e conjunção carnal.
Durante o acompanhamento, o pai foi questionado sobre porque nada foi feito. A resposta para as conselheiras foi a seguinte: “eu bebia muito, eu não via nada, eu bebia até cair”. A informação é de que o estuprador dava dinheiro para o homem comprar bebidas e também para a mãe da criança, como forma de ‘comprar’ o silêncio deles.
O menino já passa por acompanhamento psicológico e deve fazer exame de corpo de delito nesta quinta-feira (23) a pedido da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). O Conselho afirma que não houve falta de acompanhamento e que a situação foi repassada para a polícia. O caso segue em investigação policial como estupro de vulnerável e corrupção ativa.
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