Polícia prende mãe e apreende filho de 16 anos por tráfico de drogas

Adolescente diz que entrou para o tráfico há um mês

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Adolescente diz que entrou para o tráfico há um mês

Policiais do SIG (Serviço de Investigação Geral) Departamento de Polícia da Capital fecharam um ponto de venda de entorpecentes como “Boca da Dona Lina’. A operação foi realizada na tarde desta quarta-feira (23), no Bairro Centenário em Campo Grande. No local eles prenderam Resolina Roncaglia Ferreira, de 38 anos e apreenderam o filho dela, um adolescente de 16 anos. Os dois são suspeitos de comandar o tráfico de drogas no local.

Segundo o delegado da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga, Cleverson Alves dos Santos, a investigação começou há um mês, quando os policiais receberam uma denúncia de que na residência funcionava uma ‘boca de fumo’.

No local os policiais apreenderam cerca de um quilo de entorpecentes divididos em vários envelopes de maconha, cocaína e pasta base, além de, R$ 5.500,00, um simulacro e munições de calibre 32. Na delegacia Resolina negou que tivesse participação com o tráfico e disse que a droga era do filho.

“Isso tudo é do meu filho. Eu sou diarista, trabalho todos os dias. Não tenho nada a ver com a história. Descobri há poucos dias. Se eu soubesse disso antes, iria bater nele”, afirma. O adolescente confirmou a versão da mãe. “A droga é minha. Estou no tráfico há um mês, mas vendo na rua e não na minha casa. Lá não é boca de fumo”. Apesar da confissão do jovem, a justificativa foi desmentida pelo delegado responsável pelo caso. “Isso é estratégia deles”, garante.

Sobre o dinheiro encontrado no quarto de Resolina, ela alegou que se tratava dos pagamentos do décimo terceiro salário e pensão dos filhos, o que também foi desmentido pelo delegado responsável pelo caso. Quanto ao simulacro, a mulher justificou que o ‘brinquedo’ foi deixado na casa por uma criança que esteve no local na semana anterior.

A mulher foi autuada e deve responder pelos crimes de tráfico de entorpecentes, corrupção de menores, posse de munição e associação ao crime organizado. O menor deve ser encaminhado para uma Unidade Educacional de Educação.

Conforme o delegado, no início de 2016, as ações contra o tráfico de drogas serão intensificadas em Campo Grande. 

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