Morto por PM em tiroteio foi expulso de boate e se dizia membro do PCC

Jovem trocou tiros com policial à paisana que chegava ao local

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Jovem trocou tiros com policial à paisana que chegava ao local

Diego de Oliveira, 21 anos, conhecido como Zóio, morreu depois de trocar tiros com um policial à paisana na madrugada desta segunda-feira (2), por volta das 4 horas, na frente de uma casa noturna, localizada na Avenida Ernesto Geisel, no Bairro Amambaí, área central de Campo Grande. Pouco antes de morrer, ele foi expulso do estabelecimento, saiu e voltou logo depois, armado, quando houve o tiroteio.

Segundo registro policial, ao ser retirado do local – não há detalhes sobre o motivo de isso ter ocorrido –, Diego ameaçava um segurança da boate e se dizia integrante do PCC (Primeiro Comando da Capital). Ele foi embora, retornou minutos depois, em um carro branco e, ao se aproximar da portaria, sacou uma arma e apontou em direção ao funcionário da casa.

Neste momento, ainda de acordo com os registros da Polícia Civil, chegava o policial militar à paisana e o proprietário do estabelecimento comercial, que presenciaram a cena. Diego efetuou um disparo contra outro segurança que tinha se escondido atrás de um veículo, mas atingiu apenas o carro.

Então, o PM se identificou como tal e pediu que ele entregasse a arma. Diego apontou o revólver para o policial, que revidou, efetuando três disparos. Os tiros atingiram o peito de Diego.

Ele foi desarmado ao cair ferido. Diego foi socorrido pela Polícia Militar e levado para a Santa Casa.

Logo após dar entrada no hospital, ele morreu. O carro que foi alvejado foi retirado do local devido à grande aglomeração de pessoas.

A Perícia Técnica localizou um projétil de arma de fogo no interior da tampa traseira do veículo que foi atingido por Diego ao atirar no segurança. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro como morte a esclarecer.

Ainda de acordo com a polícia, Diego tinha dois mandados de prisão em aberto, além de possuir passagens por roubo e tráfico de drogas. O PM, que terá a identidade preservada, é lotado no Batalhão de Choque da corporação.

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