Universitário será julgado por tentativa de morte de policial e briga de trânsito

O estudante de engenharia civil da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) Endreo Linconl Ferreira da Cunha, de 23 anos, ocupa nesta manhã de sexta-feira (24), o banco de réu na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Ele é apontado em um processo pelos crimes de tentativa de homicídio, crime […]

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O estudante de engenharia civil da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) Endreo Linconl Ferreira da Cunha, de 23 anos, ocupa nesta manhã de sexta-feira (24), o banco de réu na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. Ele é apontado em um processo pelos crimes de tentativa de homicídio, crime de trânsito, dano, posse de drogas para o consumo pessoal e falta de habilitação. A audiência é ministrada pelo titular da Vara, Aluízio Pereira dos Santos.

O crime teria ocorrido no dia 27 de março de 2011, por volta das 5 horas, na Avenida Costa e Silva, em frente do Atacadão. Na época, o acadêmico dirigia a Dodge Ram 2500, preta, placas HTE-2511, de Campo Grande (MS), quando atropelou um policial lotado na Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros).

Denúncia

Na época, Endreo foi denunciado por colidir a caminhonete em cinco carros estacionados e atropelar um investigador da Polícia Civil. Ele estaria dirigindo bêbado, carregando uma porção de droga e também não seria habilitado para conduzir o veículo que guiava. Além disso, o acadêmico levou um tiro no peito do policial atropelado por não parar para ser fiscalizado.

A versão da polícia diz que o rapaz participava de evento festivo na UFMS com colegas de classe. Lá, ele teria bebido, discutido e dito que estava armado. Outro estudante de engenharia, policial militar, também tentou revistá-lo, mas Endreo, ainda segundo o Garra (Grupo Armado  de Repressão a Roubos e Assaltos), teria saído do local dirigindo a caminhonete em alta velocidade.

Perto dali, num semáforo em frente do Atacadão, o universitário bateu em cinco carros parados, um deles é do investigador do Garra, que ia pegar as duas filhas que assistiam a um show no estádio Morenão.

Assim que o jovem bateu nos veículos, o policial teria se identificado ao rapaz, que acelerou a caminhonete, atropelando-o. O investigador, que atua no Garra e sofreu ferimentos leves, sacou a arma e disparou um tiro que acertou o rapaz no peito. O projétil entrou de um lado e saiu do outro.

Já de acordo com a versão do rapaz, ele disse que teria saído da festa da UFMS abalado porque algumas pessoas queriam agredi-lo. Ele nega que tenha arranjado confusão com outros colegas. Endreo já foi indiciado no passado por lesão corporal e injúria.

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