Policiais lecionam artes marciais para crianças e jovens da Casa Lar de Cassilândia
O investigador da Polícia Civil e professor de artes marciais, Edson Alves Martins, e o major da Polícia Militar, Josafá Dominoni, de Cassilândia (MS), abraçaram a campanha “Conte até 10”, desenvolvida pelo Ministério Público em nível nacional e estão lecionando aulas de artes marciais para crianças e adolescentes acolhidos na Casa Lar do município. O […]
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O investigador da Polícia Civil e professor de artes marciais, Edson Alves Martins, e o major da Polícia Militar, Josafá Dominoni, de Cassilândia (MS), abraçaram a campanha “Conte até 10”, desenvolvida pelo Ministério Público em nível nacional e estão lecionando aulas de artes marciais para crianças e adolescentes acolhidos na Casa Lar do município.
O projeto com linguagem direta, que tem por objetivo fortalecer a proteção prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é desenvolvido em Cassilândia pelos promotores Bianka Mendes e Adriano Lobo Viana de Resende, com o apoio dos policiais, que viram na prática das artes marciais um caminho de disciplina e respeito ao próximo, a ser oferecido aos menores acolhidos.
Edson explica que o jiu-jítsu, esporte no qual é faixa preta, e o judô desenvolvem no praticante qualidades como confiança, autocontrole, proatividade e cooperação social, além, é claro, de contribuir significativamente para a formação do caráter do ser humano. “Em pouquíssimo tempo já percebemos uma melhora bastante significativa nas crianças e jovens, o próximo passo agora é colocá-los para competir”, afirma o investigador.
“Conte até 10”
Atletas como Anderson Silva – campeão mundial de UFC, Júnior Cigano – campeão mundial de UFC, Sarah Menezes – campeã mundial de Judô e Leandro Guilheiro – medalhista olímpico de Judô, estão entre os atletas que protagonizaram a campanha “Conte até 10”, desenvolvida pelo Ministério Público em nível nacional no ano de 2012, isso pela certeza da importância e influência que esses atletas têm exercido sobre os jovens do Brasil e do mundo.
Na campanha, esses atletas pediam aos jovens que contassem até 10 antes de partir para a briga, problema recorrente nas escolas. A ação teve um impacto direto nas escolas, onde os promotores de Justiça se reuniam com os estudantes, que aceitavam o discurso, pelo fato de “falar a língua” deles.
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