Perfil anônimo no Twitter leva policial britânico a demissão; suspeito nega
O policial Tony Ryan, 33, foi demitido recentemente da polícia britânica depois de supostamente ter publicado entre outubro de 2013 e março de 2014 mais de 800 tuítes criticando a corporação para a qual trabalhava. Ryan nega ser autor dos posts e afirma que um impostor quis incriminá-lo. Apesar de as informações serem publicadas no […]
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O policial Tony Ryan, 33, foi demitido recentemente da polícia britânica depois de supostamente ter publicado entre outubro de 2013 e março de 2014 mais de 800 tuítes criticando a corporação para a qual trabalhava. Ryan nega ser autor dos posts e afirma que um impostor quis incriminá-lo.
Apesar de as informações serem publicadas no perfil anônimo @TheBritishCop, as autoridades de Bristol (Reino Unido) dizem ter certeza sobre a origem dos posts. Isso porque compararam o conteúdo dos tuítes com as atividades realizadas por Ryan no mesmo período. Atualmente, o perfil está restrito para seus pouco mais de 900 seguidores.
Segundo o “Daily Mail”, que teve acesso ao conteúdo, o autor dizia nos tuítes que seus superiores eram a “escória” e “tratavam esforçados subordinados como lixo”. Em um dos posts divulgados pela publicação, o autor conta que deveria proibir formalmente uma pessoa de usar a internet, mas não tinha o nome nem idade do indivíduo. Ele também faz piada com o ego da força policial.
A descrição da conta diz (originalmente em inglês): “Por dentro da polícia britânica. Lutando contra a burocracia e mau gerenciamento. Tentando oferecer um serviço decente”.
Ryan foi demitido por comportamento inapropriado, depois que um comitê de disciplina concluiu “haver indícios fortes o bastante” de que ele é o responsável pela conta no Twitter. “Minha reação foi de descrença. Eu sou, e sempre fui, 100% inocente e tentei manter a dignidade durante todo esse processo”, afirmou, segundo o “Daily Mail”.
A primeira acusação foi feita em outubro, quando autoridades confrontaram Ryan com cópias impressas dos tuítes. Ele disse que, na ocasião, ofereceu seu telefone celular, computador e e-mail aos investigadores para provar sua inocência – oferta que não foi aceita pelas autoridades.
“Quem quer que seja [o autor do perfil] pode fazer o que quiser e se livrar, porque sou o bode expiatório”, afirmou o policial demitido. Ele planeja recorrer da decisão.
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