Mesmo presos, líderes do PCC desafiam governo de São Paulo
A revelação de que os líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) que cumprem pena na Penitenciária de Presidente Venceslau têm uma rotina bastante sossegada — como se estivessem num clube, sem se preocupar em ser incomodados pelos agentes de segurança — é só mais um capítulo da batalha que o governo de São Paulo […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A revelação de que os líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) que cumprem pena na Penitenciária de Presidente Venceslau têm uma rotina bastante sossegada — como se estivessem num clube, sem se preocupar em ser incomodados pelos agentes de segurança — é só mais um capítulo da batalha que o governo de São Paulo vem travando contra o grupo. Batalha na qual vem sendo derrotado.
Imagens do MP (Ministério Público) feitas no presídio mostram Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e outros dirigentes do grupo criminoso sorrindo, brincando, se divertindo e falando abertamente sobre crimes cometidos pela quadrilha. Decisões sobre roubos e homicídios são tomadas a céu aberto.
Além disso, no último mês de fevereiro, o MPE (Ministério Público Estadual) mostrou que o PCC preparava uma ação ousada para tirar da prisão Marcola e outros três chefes da facção criminosa.
Relatório da inteligência das Polícias Civil e Militar e pelo MPE (Ministério Público Estadual) revelou o plano. Um avião, um helicóptero e um blindado com as cores da Polícia Militar seriam utilizados na fuga cinematográfica.
Após retirar seus líderes da Penitenciária de Segurança Máxima, o PCC os levaria para fora do País por meio de uma rota de fuga já traçada no Estado do Paraná.
Surgido em 1993, o PCC ganhou destaque nacional em maio de 2001, quando promoveu uma megarrebelião nos presídios paulistas. Em 2006, a facção liderou uma série de ataques a agentes de segurança pública para protestar contra a transferência de líderes da facção ao RDD (Regime Disciplinar Diferenciado).
Na época, dezenas de policiais militares e civis, além de guardas metropolitanos, foram mortos nas ações. Em resposta, a polícia matou mais de 500 pessoas — muitas delas inocentes e com claros sinais de execução — nos dias seguintes aos ataques.
O grupo já matou juízes, diretores de penitenciárias, inimigos. Além disso, ameaçou assassinar o governador Geraldo Alckmin e ainda promete parar a Copa do Mundo caso seus líderes sejam enviados ao Regime RDD.
Mesmo com sua cúpula alojada em São Paulo, a facção possui tentáculos em todos os Estado do Brasil. Segundo o MP, são 2.398 membros — a facção diz que são mais de 20.000 homens — espalhando os métodos do grupo pelo País. Os Estados com maior concentração de integrantes são Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Agente de saúde reage e parte para cima de ladrão durante roubo de celular no Aero Rancho
- VÍDEO: Rua do Colúmbia ‘ganha’ cachoeira após enxurrada e moradores ficam revoltados
- Dentista faz rinoplastia, provoca necrose em cliente e acaba procurada pela polícia em Campo Grande
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
Últimas Notícias
Vai viajar? Confira os trechos interditados na BR-163 neste fim de semana
Além dos trechos interditados, 15 pontos da BR-163 operam em sistema pare e siga
Durante conversão, motociclista atinge ônibus na Rua Amazonas
Felizmente a vítima teve apenas uma lesão no pé e foi levado para o hospital da Unimed.
Especialistas apoiam proibição de celular em sala de aula
Professora teme que crianças fiquem ansiosas
União prepara concessão da hidrovia do rio Paraguai e quer pedágio por tonelada
Em ano de seca histórica e hidrovia parada, União prevê obras de dragagem com concessão
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.