Mais um fugitivo da Cadeia de Batayporã é recapturado pela polícia

Outro fugitivo da Cadeia Pública de Batayporã foi recapturado pela polícia. O criminoso identificado como Valdir e que havia escapado da cela no último domingo (5), em companhia de outros três detentos, foi localizado pelas forças policiais de Nova Andradina – a 297 quilômetros de Campo Grande. Ele estava em uma casa localizada no Bairro […]

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Outro fugitivo da Cadeia Pública de Batayporã foi recapturado pela polícia. O criminoso identificado como Valdir e que havia escapado da cela no último domingo (5), em companhia de outros três detentos, foi localizado pelas forças policiais de Nova Andradina – a 297 quilômetros de Campo Grande.

Ele estava em uma casa localizada no Bairro São Vicente, quando foi preso ontem. Novamente à disposição da Justiça, Valdir segue para a Delegacia de Polícia Civil de Batayporã, de onde conseguiu escapar após o grupo em fuga serrar as grades de proteção da cela.

Na última terça-feira, Paizinho, mais um dos quatro fugitivos da cadeia se apresentou na Delegacia de Polícia Civil, acompanhado por um advogado. O jovem de 20 anos, residente em Nova Andradina, foi libertado após apresentar um alvará de soltura expedido pela Comarca de Batayporã no domingo, mesmo dia em que ele e outros três companheiros serraram as grades da cela e fugiram.

Desta forma, com Valdir de volta à cadeia e com a apresentação de Paizinho, que não é mais considerado foragido por força do alvará de soltura, resta à polícia descobrir o paradeiro dos outros dois fugitivos, identificados como Bugão e Anderson Capeta.

Superlotação

A Delegacia de Batayporã dispõe de duas celas com capacidade para quatro presos, no entanto, no momento da fuga, havia 31 detentos no local.Fato ainda mais preocupante é o pequeno efetivo lotado no município.

São apenas seis policiais para atender uma população de quase 11 mil habitantes, segundo dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média mensal é de 80 boletins de ocorrência registrados.

No período noturno, fica apenas um policial de plantão para atender a população e ainda cuidar de todos os detentos. Se o policial precisar sair para averiguar um crime, a delegacia fica por conta dos presos, sem qualquer vigilância, o que aumenta possibilidade de fugas e rebeliões.

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