‘Cê moscou, matou o polícia’, diz ‘rap proibidão’ achado no celular de Alexandrinho
Um ‘rap proibidão’, que pode ser ouvido ao clicar no ícone abaixo deste texto, atribuído a Alexandre Barreto de Castro, de 19 anos, o Alexandrinho, está sendo difundido entre grupos policiais na manhã deste sábado (26). O jovem é apontado como participante do assalto que resultou na morte do policial militar Rony Maickon Varoni de Moura […]
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Um ‘rap proibidão’, que pode ser ouvido ao clicar no ícone abaixo deste texto, atribuído a Alexandre Barreto de Castro, de 19 anos, o Alexandrinho, está sendo difundido entre grupos policiais na manhã deste sábado (26). O jovem é apontado como participante do assalto que resultou na morte do policial militar Rony Maickon Varoni de Moura da Silva, de 28 anos, e foi ferido durante troca de tiro com a PM.
Na música há trechos como “p… que mancada foi pegar aquele malote; p… cê moscou, matou o polícia (…); tá todo mundo atrás, p… se corrói, tá até a PM, Rocam e Cigcoe, todo tudo atrás do Alexandrinho, preste atenção”. Segundo um policial militar, que não quis se identificar, o rap estava em um arquivo de áudio gravado no aparelho celular encontrado com Alexandrinho.
A mesma fonte diz que bandidos costumam fazer composições deste tipo para se promover. “Eles querem desafiar o Estado e também ficarem famosos”, comenta o PM.
Esta seria a primeira vez que um ‘rap proibidão’ é encontrado com um suspeito em Campo Grande. O policial ouvido pela reportagem disse que, em outros Estados, este tipo de coisa ocorre com mais frequência.
Comentando o ‘rap proibidão’ atribuído a Alexandrinho, o PM lembra do já falecido Mc Da Leste, famoso por compor músicas com esse estilo. Posteriormente, Da Leste teria migrado para o ‘rap ostentação’, antes de morrer em circunstâncias ainda sendo investigadas.
Alexandrinho foi ferido com dois tiros, um em uma das pernas e outro no tórax, na manhã deste sábado após troca de tiro com o Batalhão de Choque em uma casa no Bairro Nova Lima. Até o fechamento deste texto, ele seguia internado na Santa Casa, sendo submetido a cirurgias, e seu estado era considerado grave.
No dia 3 de junho, segundo a polícia, Alexandrinho estava pilotando uma das motos usadas na abordagem ao policial, que transportava malotes para uma empresa, na ocasião. Ele foi morto a tiros e, de lá para cá, dois suspeitos estão presos, e um outro, menor de idade, foi morto em outra troca de tiros com policiais.
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