Suspeita de envolvimento com ‘esquema das vagas’ em faculdade de Medicina se apresenta à polícia
A professora aposentada Francisca Cleide Gomes, 61, mãe de Fernanda Figueiredo do Amaral, presa no dia 16 de outubro acusada de envolvimento num suposto esquema de comercialização de vagas na faculdade de Medicina da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), se apresentou na tarde de ontem (29) junto de seus advogados, ao delegado do SIG […]
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A professora aposentada Francisca Cleide Gomes, 61, mãe de Fernanda Figueiredo do Amaral, presa no dia 16 de outubro acusada de envolvimento num suposto esquema de comercialização de vagas na faculdade de Medicina da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados), se apresentou na tarde de ontem (29) junto de seus advogados, ao delegado do SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil, Adilson Stiguivitis.
Durante seu depoimento, ela afirmou ser vítima e disse que teria ficado sabendo da possibilidade de ingresso na universidade por vagas remanescentes, através de uma mulher que conheceu num cursinho, na cidade do Rio de Janeiro, onde reside.
Na época, informou a essa pessoa que o sonho da filha era cursar Medicina, mas não conseguia passar no vestibular.
A mulher então lhe informou sobre um homem, identificado como Ronaldo – e citado nos depoimentos das vítimas – que explicou a Francisca como funcionava o procedimento e os custos que teria que arcar, com depósitos destinados a uma conta corrente para outro indivíduo, de nome César.
Ainda conforme seu depoimento, ao saber de pessoas com a intenção de cursar a faculdade, fazia a indicação.
Apesar da negativa de envolvimento no caso, Francisca foi autuada pelo crime de estelionato e associação criminosa, os mesmos de sua filha. Por não estar em situação de flagrante, ela responderá pelo processo em liberdade.
Em contato o delegado Adilson Stiguivitis afirmou que existe a possibilidade de outra pessoa envolvida no caso se apresentar nos próximos dias. Uma das contas bancárias utilizadas no esquema foi bloqueada pela Justiça.
Segundo as investigações a prática funcionava como golpe, onde os possíveis postos na universidade eram comercializados, mas as pessoas não conseguiam adentrar ao curso.
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