Policial que matou ex-mulher e se matou no centro tratava depressão após a separação
O homem mandou flores para a ex, que trabalhava na cantina da Mace, e se encontrou com ela em um estacionamento. Foram seis disparos, que causaram correria no centro de Campo Grande. Os dois morreram no local.
Arquivo –
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O homem mandou flores para a ex, que trabalhava na cantina da Mace, e se encontrou com ela em um estacionamento. Foram seis disparos, que causaram correria no centro de Campo Grande. Os dois morreram no local.
A psicóloga do investigador da Polícia Civil Marlon Robin de Melo afirmou que o policial não poderia estar com uma arma de fogo. “Ele não deveria estar com arma”, disse a psicóloga que não quis se identificar. O policial matou a ex-mulher, identificada como Márcia, com cinco tiros por volta das 15h10. Após o crime, ele se matou com um tiro na cabeça.
Segundo a psicóloga, o policial havia ficado um período sem a arma, mas a pistola foi devolvida para ele nesta segunda-feira (28).
Conforme a psicóloga, o casal estava separado havia 40 dias e o policial tinha consultas com ela três vezes por semana. Marlon sofria de depressão profunda e o principal motivo era o fim do relacionamento, que ele tentava reatar. Ela também relatou que fez um pedido para retirar a arma do policial e requereu a internação dele, que estava tomando medicamentos.
Ainda de acordo com a psicóloga, Márcia teria uma consulta com ela na segunda-feira (28). A vítima confirmou o encontro com a psicóloga por meio de uma mensagem. A perícia encontrou uma carta de despedida no bolso de Marlon.
Chorando muito, o irmão do policial também disse que a arma do policial havia sido retirada, e depois, devolvida. “Tomaram a arma dele e devolveram de novo”, disse aos policiais que estão no local. Abalado, ele preferiu não falar com a imprensa.
O dono da cantina onde Márcia trabalhava, Danilo Mandetta, também confirmou que sabia que a funcionária estava se separando. “Eles estavam se separando há poucos meses. Ela comunicou que estava se separando”, relatou. Ele ainda confirmou que o marido havia enviado presentes para ela no local de trabalho.
Crime – O casal Márcia e Marlon foram encontrados mortos por volta das 15h10. Segundo o Corpo de Bombeiros, foram encontradas duas cápsulas de pistola calibre 40 no local. O homem, que foi identificado como sendo policial, também carregava um revólver calibre 38 na cintura. Já a pistola .40, usada no crime foi encontrado pela perícia embaixo do corpo de Marlon. Ainda conforme o Corpo de Bombeiros, Márcia foi atingida por um tiro nas costas e Marlon morreu com um tiro na cabeça que atravessou o rosto.
Segundo Neide Maria da Silva, amiga de trabalho de Márcia, a vítima havia relatado que o policial havia ligado para o trabalho dela dizendo que se mataria.De acordo com um funcionário da escola que não quis se identificar, o marido havia mandado flores para ela e teria ligado para eles se encontrarem no estacionamento.
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