Segundo o site Aconteceu MS os empresários de que foram presos na operação Ablutio foram soltos ontem a tarde por ordem judicial. Um dos advogados Felipe Azuma foi defensor dos empresários que foram acusados de por suspeita de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Que segundo informações do MP os empresários teriam lucrado cerca de R$ 20 milhões, com transações imobiliárias suspeitas.

Dr. Felipe é advogado dos réus empresários Alessandro Pieretti de Oliveira, Cristian Carlos Zanuto, Sami Narous Abdel e Jalil Valdenei Gyorsi dos Santos junto com o advogado Dr Alberi Rafael Dhen da cidade de Dourados. Já Rubens Alves dos Santos foi defendido pelo Dr.José Andre da cidade de Ivinhema.

Os advogados dos empresários presos entraram com pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça, que acatou o pedido dos advogados, eles negam que seus clientes tenham cometido os crimes e afirma que vai comprovar a origem dos bens para a compra dos imóveis.

CASO

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) conjuntamente com a Receita Federal, deflagrou na última terça-feira (1º) na cidade de Ivinhema operação batizada de “Ablutio”, voltada ao cumprimento de cinco mandados de prisão temporária e sete mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juiz de Direito Alexandre Antunes da Silva, da comarca de Campo Grande.

A operação policial é resultado de quatro meses de investigações voltadas a apurar crimes de falsidade ideológica, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, a partir da ação de empresários de Ivinhema, envolvidos em diversas transações imobiliárias suspeitas.

A operação começou as prisões por volta das 6 horas da terça fechando comércios, e buscas em residências por toda a cidade, diante dos fatos apurados pelo GAECO, cumpriu a prisão temporária dos empresários Alessandro Pieretti de Oliveira, Christian Carlo Zanutto, Sami Marouf Abdel Jalil, Valdenei Gyorfi dos Santos e Rubens Alves dos Santos. Foi preso ainda o sócio da Agrovale, Laudemir Pelaquim, por posse ilegal de arma de fogo.

Durante as investigações surgiram indícios de fraudes fiscais, razão pela qual as buscas também estão sendo realizadas na sede de três empresas a Vale Incorporadora, Minervale e Agrovale em Ivinhema, com o apoio de Auditores Fiscais da Receita Federal.

Há ainda o cumprimento de ordem judicial de bloqueio de diversos imóveis pertencentes a uma incorporadora de propriedade dos investigados.

Participam da ação dois Promotores de Justiça, 21 Policiais Militares do GAECO e nove Auditores Fiscais da Receita Federal.

Ablutio, nome dado à operação policial, é termo em latim que significa “lavagem”.