Alarme de banco dispara e mobiliza três forças policiais em Corumbá

“Vai ser feito o levantamento para saber da gerência, se houve algum sumiço de numerário ou bens, mas a princípio não foi levado nada”, disse o delegado Danilo Magno, da Polícia Federal

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“Vai ser feito o levantamento para saber da gerência, se houve algum sumiço de numerário ou bens, mas a princípio não foi levado nada”, disse o delegado Danilo Magno, da Polícia Federal

Por volta das 23 horas de sábado (14) o alarme da Caixa Econômica Federal, localizada na rua Cuiabá, esquina com a Sete de Setembro, disparou e mobilizou policiais federais, civis e militares de Corumbá. A agência ficou fechada após a chegada dos policiais. Pela manhã, foi reaberta ao público (o setor de caixas automáticos), com uma pequena área, onde estavam duas máquinas, isolada por fitas refletivas e vigiada por dois guardas patrimoniais de uma empresa particular.

Dois peritos da Polícia Civil, acompanhados pelo delegado Danilo Magno, da PF, e pelo gerente da agência, Roberto Motoishi Ishi, realizaram a perícia técnica no local. O laudo será encaminhado à Polícia Federal, uma vez que o banco é estatal (propriedade da União). “Vai ser feito o levantamento para saber da gerência, se houve algum sumiço de numerário ou bens, mas a princípio não foi levado nada”, adiantou ao Diário o delegado.

As imagens do circuito interno de segurança já foram analisadas pelo responsável pela investigação. “Elas não demonstram nada. É ativada por sensores, que também não identificaram nada. Estamos levantando a hipótese de que o vento tenha disparado o alarme”, revelou. Com relação aos dois caixas automáticos que apresentavam sinais de violação, os fatos ainda precisam ser apurados.

“A gente ainda não sabe se foram os policiais na hora em que tocou o alarme, de repente buscando alguma pessoa e, no clamor dos acontecimentos, tenham arrebentando com as mãos porque a fechadura é muito frágil. Isso ainda vai ser levantado e os policiais serão ouvidos”, afirmou Danilo Magno. Um inquérito será aberto para elucidar todos os fatos.

Segunda vez

No dia 19 de maio de 2010, quase um ano atrás, situação idêntica aconteceu no mesmo banco, que na época funcionava na rua Frei Mariano. Naquela vez, policiais militares, civis, federais e a Força Nacional de Segurança montaram um forte aparato de segurança para prender possíveis assaltantes que estariam dentro do prédio. A ação durou quase 2 horas.

Só em viaturas foram cinco da Polícia Militar; duas da Força Nacional; duas da Polícia Civil e oito motocicletas do Grupo Especial Tático de Motos (GETAM); além de veículos descaracterizados da PF. Os policiais fardados; à paisana; armados com pistolas e fuzis eram incontáveis. Depois de isolarem a área, policiais da PM e da Força Nacional entraram na agência fortemente armados. Passados quinze minutos da invasão, eles deixaram o banco constatando que havia sido um alarme falso.

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