Presos na Operação Mãos Limpas são vão para presídios em Brasília; governador fica na PF

Dos 18 presos na Operação Mãos Limpas que chegaram a Brasília ontem (10) à noite, somente o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias de Carvalho, e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio Miranda, permanecem na Superintendência da Polícia Federal. O restante dos presos foi transferido para a Penitenciária da Papuda e […]

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Dos 18 presos na Operação Mãos Limpas que chegaram a Brasília ontem (10) à noite, somente o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias de Carvalho, e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio Miranda, permanecem na Superintendência da Polícia Federal. O restante dos presos foi transferido para a Penitenciária da Papuda e para o Presídio Feminino do Distrito Federal durante a madrugada.

De acordo com a Polícia Federal (PF), somente Carvalho e Miranda têm a prerrogativa de ficarem presos na PF. Todos os detidos prestaram depoimento até o início da manhã e não há previsão de novas audiências para hoje (11). Segundo a PF, os exames de corpo de delito foram feitos pelos institutos médicos legais (IML) em Macapá e João Pessoa, antes de os presos serem encaminhados à capital federal.

A Operação Mãos Limpas desarticulou um esquema criminoso de desvio de dinheiro público envolvendo políticos, empresários e servidores públicos do Amapá. Entre os presos, também está o ex-governador Waldez Góes (PDT), que disputa uma vaga no Senado e que agora está na Papuda.

A prisão só vale por cinco dias. Os 18 mandados de prisão temporária, 87 mandados de condução coercitiva e 94 mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio Noronha. Segundo o advogado do governador, Cícero Bordalo Júnior, que também representa alguns empresários acusados, informou que somente na segunda-feira (13) Noronha entregará aos advogados uma cópia da decisão judicial do STJ e analisará os pedidos de liberdade provisória e de revogação da prisão temporária.

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