Um vídeo que mostra o ônibus da dupla Conrado e Aleksandro em alta velocidade começou a repercutir após o acidente que tirou a vida de seis pessoas, incluindo a de Aleksandro, no último sábado (10). Isso levou a assessoria a esclarecer se o registro foi ou não feito momentos antes da tragédia na rodovia Régis Bittencourt, na altura de Miracatu, interior de .

No vídeo, o ônibus acelera até aproximadamente 130 km/h. “Depois acontece um acidente e colocam a culpa sempre em outra coisa, mas a imprudência fala mais alto aqui! Ultrapassa caminhões como se fosse um carro pequeno”, diz o motorista que fez o registro, que não teve o nome divulgado.

A equipe responsável pela dupla, por sua vez, assegurou que o vídeo NÃO é recente. Ele, na verdade, foi gravado em 2019. “Esse vídeo nós já havíamos recebido no final de 2019. Não se trata de um vídeo do momento de um acidente. A divulgação desse vídeo nesse momento, além de desrespeitosa, é extremamente leviana”, disse o advogado da dupla em entrevista ao “Domingo Espetacular”, Record TV, do último domingo (8).

O acidente

O acidente aconteceu, por volta das 10h30, no km 402,2 da pista com sentido São Paulo (SP). De acordo com a Arteris, concessionária que administra o trecho, há registro de 4km de congestionamento na pista sentido e 2km no sentido São Paulo.

Ao “Jornal Nacional”, o produtor Ricardo Ernesto Silva relatou os detalhes do acidente. Ele relembrou que a equipe dormia no momento, quando ele foi surpreendido por gritos do motorista.

“O pessoal estava dormindo, descansando do show da noite passada. Eu estava acordando na hora e só escutei um barulho e o motorista gritando: ‘Meu Deus, meu Deus!'. Na hora que eu vi, o ônibus já estava arrastando no chão”, relatou.

Ricardo expôs ainda que as vítimas ficaram presas sob o veículo:

“Tentamos socorrer todo mundo, conseguimos tirar quatro ou cinco que não estavam embaixo do ônibus. Infelizmente os outros o ônibus caiu em cima, prensou o pessoal e não teve como, teve que esperar o resgate erguer”, contou.

Além de Aleksandro, não resistiram aos ferimentos:

Wisley Aliston Roberto Novais (músico), de Sandovalina (SP)
Marzio Allan Anibal (músico), de Ibiporã (PR)
Giovani Gabriel Lopes dos Santos (técnico), de Londrina (PR)
Roger Aleixo Calcagnoto (músico), de Londrina (PR)
Gabriel Fukuda (técnico de luz), São Sebastião de Amoreira (PR)