Em entrevista, Preta Gil conta que já quis mudar de nome

A cantora Preta Gil falou sobre sua vida em uma entrevista para o canal no YouTube de Naná Karabachian. No papo, ela lembrou que já teve problemas com o próprio nome. “Na infância eu queria chamar Priscila. Eu tinha uma amiga na escola que tinha esse nome e queria me chamar assim. Eu falava que […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A cantora Preta Gil falou sobre sua vida em uma entrevista para o canal no YouTube de Naná Karabachian. No papo, ela lembrou que já teve problemas com o próprio nome.

“Na infância eu queria chamar Priscila. Eu tinha uma amiga na escola que tinha esse nome e queria me chamar assim. Eu falava que queria mudar meu nome. As crianças falavam que não era nome de gente, ouvia pessoas mais velhas também falando. Eu não tinha noção do simbolismo. Não sabia o que significava. Aos poucos eu fui começando entender qual era a importância do meu nome. Fui começando a entender que tinha um pouco mais do que meu nome. Comecei a entender que tinha algo mais que somente um nome. Com 15, 16 anos eu tomei meu primeiro porre. Quando fiquei bêbada veio Priscila, é meu alterego, ela vem de vez em quando”, falou.

Em outro momento, assumiu que muitas vezes decepciona as pessoas por não ser do jeito que elas imaginam.

“A Preta Maluca, que era o centro das atenções, ela está mais reservada ao palco. Na minha vida, no meu cotidiano, Quando era mais jovem eu acordava querendo causar, chamar atenção. Hoje eu sou muito mais calma, serena, decepciono as pessoas. Elas entram no meu camarim achando que vou estar de quatro com um abacaxi na cabeça. A alegria está em mim, só que não necessariamente ela precisa ser dessa maneira. Aliás, era uma maneira que eu usava de colocar minha alegria um pouco deturpada. Queria chamar atenção das pessoas, mas queria chamar atenção de mim mesmo”, contou.

Ela afirmou que o passar dos anos deu a ela uma segurança que antes não tinha.

“Hoje já sei quem eu sou. Tenho muitos caminhos percorridos, maturidade. E posso ser a gaiata na hora que cabe, não o tempo todo. Talvez eu tenha vendido esse peixe e a mídia construiu, baseado na minha personalidade, uma pessoa que não sou. Não é por me assumir, ser o que sou eu, falar palavrão, que sou uma promíscua. Não é isso. As pessoas se confundem muito. Eu ajudei a confundir. E hoje em dia já sou mais pé no chão, isso está em mim, mas em uma diferente”, refletiu.

Conteúdos relacionados