O Toninho chegou às 14h na frente do Guanandizão, animado para vender as 80 camisetas da banda Dire Straits Legacy. Naquele momento, o sol ainda dava o ar da graça, mas, horas depois a temperatura já havia caído para 16°C em Campo Grande. E o frio sequer espantou o público, ávido para curtir a lendária banda britânica, que entrou pontualmente no palco às 22h30, pouco depois do previsto. É que antes estavam saboreando a local e o MidiaMAIS entrou no camarim e descobriu todos os pedidos. Veja vídeo abaixo.

De início, os integrantes pediram algo que é costume na cultura inglesa: o chá preto tradicional. Além disso, optaram em comer sanduíches veganos e foram acrescentados biscoitos, amendoim, alguns doces e água gelada. Ali eles permaneceram até o ensaio, que teve início por volta das 19 horas.

Do risoto de camarão ao pintado ao urucum

Cerca de uma hora depois, a banda entrou em uma van e se dirigiu ao hotel Deville. Mais uma vez, fomos descobrir o que aguçou o paladar dos artistas e a resposta foi inusitada. “A maioria deles pediu risoto de camarão. Só um que pediu pintado ao urucum, o outro omelete tihuana e galeto assado. Mas, não foi nada fora do padrão, nada fora do nosso cardápio mesmo”, comentou ao MidiaMAIS um dos funcionários do hotel, que não será identificado.

Para beber, os integrantes escolheram cerveja, água e também dividiram uma garrafa de vinho. “Eles jantaram aqui no restaurante mesmo, em meio aos hóspedes. Uma pessoa até os reconheceu, mas, eu não vi abordando para tirar foto, então, foi bem tranquilo para eles. Eu permaneci por perto, por conta da comunicação em inglês. Mas, tinha uma menina junto, que fala português”, comentou.

Retornando ao Guanandizão, o DSL “fez bonito”: duas horas de show, cantando sucessos das décadas de 70, 80 e até músicas atuais. No encerramento, pontualmente às 0h30, tocaram So Far Away. Antes, clássicos como Money For Nothing, Sultans of Swing, Brothers in Arms e Romeu and Juliet. A meia-luz, o público foi ao delírio e apontou os celulares para o alto, entoando todas as canções.

Fã saiu de Coxim após convite de guitarrista

Professor com um dos discos que possui da banda britânica. Foto: Graziela Rezende/Jornal Midiamax
Professor com um dos discos que possui da banda britânica. Foto: Graziela Rezende/Jornal Midiamax

O professor Gustavo Yoshio Maruyama, de 34 anos, fã do Dire Straits Legacy desde a infância, saiu de para assistir ao show após convite do próprio guitarrista e vocalista, Marco Caviglia. É que, dias antes, ele enviou um direct despretensioso, porém, não só teve resposta como um convite para assistir a passagem de som, o show e ainda a possibilidade de retornar para casa com um dos discos autografados.

“Eu aprendi a gostar da banda por conta do meu pai. Ele não veio no show, mas, eu vim por ele também. A formação está com a maioria dos integrantes original e gosto deles desde criança, cresci ouvindo, sou muito fã e tenho quase todos os discos. Na semana passada, mandei direct falando que ia no show, mostrando o que tenho deles e daí o Marco Caviglia, que é guitarrista e vocalista, me respondeu. Quase nem acreditei”, afirmou Gustavo ao MidiaMAIS.

Turnê mundial do Dire Straits Legacy

Apresentação do DSL em Campo Grande. Foto: Graziela Rezende/Jornal Midiamax
Apresentação do DSL em . Foto: Graziela Rezende/Jornal Midiamax

A banda retornou ao Brasil após um ano da mais recente e confirmou oito shows no Brasil no mês de maio deste ano.

A formação atual possui série de músicos que fizeram parte da banda liderada por Mark Knopfler, entre eles um antigo fã.

De nome For You World Tour 2023, os são icônicos e fazem o público reviver sucessos das décadas de 70 até os atuais.

O mais conhecido é o tecladista Alan Clark, único além de Knopfler a ter participado de todos os discos do grupo. No lineup também está o baterista Cristiano Micalizzi, além de Danny Cummings na voz e percussão, Jack Sonni na guitarra, John Giblin no baixo, Marco Caviglia vocalista e guitarrista, Mel Collins no saxofone, Phil Palmer na guitarra e Primiano Dibiase nos teclados.