A galinha-anã foi inscrita no livro dos recordes, o Guinness Book, tem uma história incrível de superação. E foi durante visita aos donos dela, o casal Bill e Marsi Parker Darwin, que um amigo afirmou que, provavelmente, ela era a mais velha do mundo. Este animal, em média, vive de cinco a oito anos, porém, a Peanut – amendoim em português – já vive muito mais do que isto.
Nascida em Chelsea, no Estado de Michigan, Estados Unidos, a galinha vive em uma fazenda “que não mata”, conforme declaram os donos. Desta forma, convive harmonicamente com diversos animais, como cães, gatos, pássaros, galinhas, pavões e patos. E quando nasceu, há exatos 21 anos, a galinha foi rejeitada pela mãe.
Conforme Marsi, que deu entrevista ao renomado jornal americano Washington Post, o momento do nascimento de Peanut ainda está vivo na mente dela. Na ocasião, ela falou que um dos ovos de galinha que deveria eclodir parecia podre e foi abandonado pela “mãe galinha”.
Prestes a jogá-lo em um lago para as tartarugas comerem, Marsi diz que ouviu um pequeno gorjeio, depois um segundo, até entender que o animal estava vivo. Foi então que ela viu uma pequena rachadura, quase invisível e decidiu ajudar o filhote.
Naquele momento, tentou colocar o pintinho de volta com a mãe galinha, mas, ela não aceitou. Foi quando Darwin a levou para dentro, colocou-a sob uma lâmpada de aquecimento e ensinou-a a comer e beber.
A galinha manchada de marrom foi chamada de “Amendoim”, principalmente porque cresceu cerca de meio quilo, o que equivale a um terço do tamanho de algumas de suas outras galinhas.
Mais de duas décadas depois de “Peanut” ter sido descascado da casca em 2002, ela ainda está na sala de estar de Darwin, muitas vezes no colo. E a galinha-anã está agora a ganhar reconhecimento: o Guinness World Records nomeou-a a galinha viva mais velha do mundo. Já alinha americana que detém o título do recorde mundial do Guinness, como a galinha mais velha de todos os tempos, se chamava Muffy e tinha 23 anos e 152 dias, quando morreu em 2011.
