‘Vovós gostosas’ dão baile em muita jovem por aí, sem deixar de curtir netos e cuidar da mente e saúde
Neste dia dos avós, 26 de julho, vamos conhecer algumas que não passam despercebidas em Campo Grande.
Graziela Rezende –
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Você já ouviu a máxima que os 60 são os novos 40? E os 70 os novos 50? Só que, além da aparência, é na prática que os idosos estão mostrando que a idade, muitas vezes, está na mente: curtem balada, cuidam da saúde e o melhor, estão sempre por perto para ensinar aos netos sobre os prazeres e desprazeres que é passar pela experiência de viver nesta terra. Neste dia dos avós, 26 de julho, vamos conhecer algumas que não passam despercebidas em Campo Grande.
Quando se tornou avó, a secretária administrativa Selma Batista de Carvalho, de 56 anos, tinha apenas 40 anos. Atualmente, ela já possui três netas: Maria Eduarda, de 16, Isabelle, de 13 e Dominique, de 10. De lá para cá, qualifica a convivência com as netas como “presente de Deus” e diz que, em momento algum, deixou de fazer tudo o que gosta e frequentar também os locais que aprecia.
“Quando chega o neto, a gente fica meio bobo, apaixonado por aquela coisinha. E quando chama a gente de avó, é aquele carinho, aquele cuidado, não dá nem pra explicar. No meu caso, não tenho aquela rotina de ficar junto durante a semana, é mais aos fins de semana. No dia a dia estou no trabalho e faço a minha hidroginástica”, argumentou.
No celular, no entanto, Selminha, como é conhecida, mantém contato direto com filhos e netas. “A gente conversa de tudo, brinca. As pessoas pensam que avó é tudo velha e não é bem assim. A idade está na mente. Posso dizer que nos tornamos mais experientes e amáveis, só que continuo fazendo de tudo. Vou de barzinhos com as amigas ao bailão”, argumentou.
Marombeira sim! E ‘vovó babona’ também!
É só passar pela recepção da academia, no bairro Santa Luzia, que Lila Bravo Pimenta, de 53 anos, começa a chamar atenção. Pouco tempo após frequentar o local, algumas pessoas souberam que ela já era avó e ficaram espantadas, brincando que Lila “dá baile em muita jovem”. No entanto, ela faz questão de dizer que, há mais de uma década, faz musculação com o intuito de apenas ter qualidade de vida.
“Tenho três netos, com idades entre 1 e 6 anos. Gosto muito de estar com eles e divido bem o meu tempo. Não falto na academia, ao menos três vezes por semana. E também me alimento bem. Tudo isso traz resultado. Esses dias brincaram comigo, falando: ‘A vovozinha está com um pernão’. Ou então: ‘Está ficando ajeitada’. Eu levo tudo na brincadeira. Meu intuito maior é ter saúde, até para curtir mais nos netos”, ressaltou.
Viúva há algum tempo, a vovó Lila diz que já namorou um tempo, mas, agora está solteira. “Saindo com as amigas e curtindo”, resume.
Vovó atleta participa de competições e leva netos para corrida
A terceira e última vovó entrevista pelo MidiaMAIS é a vovó “coruja, parceira e atleta”. Aos 74 anos, concilia a vida em família e também visita frequentamente o namorado, que mora no interior paulista. O relacionamento já dura quase 20 anos e, como ele ainda trabalha, é cada um morando na sua casa.
A bancária aposentada Elza Kazue Aratani Marinho mora em Campo Grande, onde convive com filhos e netos. A caçula tem 10 anos e a neta mais velha está prestes a completar 26 anos. “Estou sempre por perto. Ajudei a cuidar de todos e só fico longe dos meus netos quando viajo. A gente se curte muito. É um carinho grande e estou sempre acompanhando cada passo deles”, brincou.
Desta forma, pensando também na própria saúde, Elza ressalta que “faz de tudo” em casa, além de treinar funcional e correr de 5 a 7 km, ao menos 3 vezes por semana.
“O exercício é puxado e tem a corrida também, mas eu adoro. Não consigo ficar parada e levo meus netos junto. É claro que dei um tempo quando precisei operar da catarata e cuidar do joelho”, ressaltou.
Tanto em Campo Grande como no interior paulista, Elza diz que possui muitas amizades. “Gosto de curtir a vida. Tenho amizades de vários lugares. São várias turmas, tem hora que nem consigo acompanhar. Mas corro, viajo, curto os meus netos. Claro que tenho minhas limitações, porque tenho já 74 anos, só que curto muito a vida. Sou assim”, finaliza.
Terceira idade só cresce
A terceira idade, ou seja, a partir dos 60 anos, só cresce. Conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2043, mais de um quarto da população brasileira terá mais de 60 anos. Tudo isto por conta da melhor situação vividas pelos idosos, o que mostra o quanto ter saúde é fundamental. Quem quer chegar lá e prevenir doenças típicas do envelhecimento, veja algumas dicas:
- Alimentação saudável
- Exercícios físicos
- Não esqueça de tomar água
- Tenha sempre uma boa noite de sono
- Faça acompanhamentos médicos
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