Cultura e conhecimento são os grandes atrativos do 16o Festival América do Sul Pantanal, que deu o pontapé inicial nesta quarta-feira, 25, com a pré-abertura do evento. Diversas oficinas, imersões gratuitas são abertas ao público em geral, promovendo trocas de conhecimento e práticas diferentes.
O centro de Corumbá foi palco da imersão Drag, ministrada por Sheyla Müller, de SP, e a oficina CorpoMobile, idealizada por Adovale Dias, de Pernambuco.
Zeca, 39 anos, que se transforma em Sheyla Müller, foi quem apresentou a imersão Drag nesta noite. Tem repeteco nesta quinta, 26, às 18h. Ela fez do seu projeto pessoal, a busca pelo autoconhecimento, uma forma de propagar todos os ensinamentos performáticos que descobriu cedo, com uma tia.
“Com ela aprendi o que era performance. A Sheylla surgiu em 2012 e, três anos depois, comecei a circular com este experimento por outras cidades”. Sobre o que vai acontecer durante esses dois dias de oficina, ela é enfática: “Isso é resultado de um processo interno. É, principalmente, sobre o que algumas pessoas não conseguem ainda ser e querem se tornar. É uma provocação. É a busca pelo despertar da drag”, ressalta.
Já a oficina CorpoMobile, do artista Adovale Dias, é um convite ao exercício do corpo, da mente e da alma. O projeto é fruto de uma conclusão de curso e une a fotografia com a dança, resultando em um grande espetáculo na palma da mão. “Por quatro dias seguidos, os participantes poderão transitar entre a dança e a câmera do celular. É a câmera dançando com o corpo e vice versa”, explica.
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