Homem-Aranha da 14 de Julho tem canal no YouTube, perfil no Instagram e já vendeu paçoca no semáforo

Agora conhecido por ser o Homem-Aranha enquadrado pela Guarda Civil Municipal na 14 de Julho, o Omiranha CG já está há um ano nas ruas de Campo Grande e também quer manter sua identidade secreta, assim como Peter Parker, o Homem-Aranha original. Justamente na quarta-feira (22), dia em que o “enquadro” da GCM viralizou, ele comemorou um ano de atuação como o personagem. E tem até vídeo para comemorar.

Ao Jornal Midiamax, ele provou ser o Homem-Aranha do vídeo que flagrou a abordagem da GCM (Guarda Civil Metropolitana) de Campo Grande. Para preservar a identidade, o artista mostrou o traje, sapatilha e computador com os arquivos originais da madrugada desta quarta-feira (22), além do perfil no Instagram na qual mostra a abordagem da GCM por outro ângulo. À reportagem, o Omiranha também contou um pouco da vida e disse que já vendeu paçoca nos semáforos da Capital para ajudar na renda de casa.

O vídeo dançando na 14 de Julho foi uma forma de comemorar o primeiro ano do personagem. “Estava comendo lanche em uma lanchonete de madrugada. Aí lembrei que hoje, dia 22, faria 1 ano que criei o personagem”, disse. Assim, o artista foi em casa buscar o traje e seguiu até o centro para gravar o vídeo. “Fui na 14 gravar, porque há exatamente 1 ano, eu gravei um vídeo parecido, só que dentro de casa”, explicou. Além disso, afirmou que as luzes de Natal foram o atrativo para escolher o cenário.

A familiaridade é perceptível, pois até ‘tchauzinho’ para a viatura rolou durante a abordagem. Segundo a GCM, o rapaz foi orientado e liberado logo em seguida. E mesmo com o imprevisto, Omiranha CG publicou o vídeo para comemorar 1 ano de personagem. “Finalizei o vídeo com o que deu de material, mas queria que tivesse dado mais coisas”, lamentou.

O começo de tudo

Fã desde criança, Omiranha CG só surgiu depois que o rapaz virou adulto. “Depois de marmanjo, quando ainda tinha um trabalho. Peguei um pouco do salário e comprei o traje para fazer eventos”, lembrou ele. Mas, a alegria durou pouco: justamente ela, a pandemia de Covid-19, causou a paralisação dos eventos. Assim, o rapaz começou a vender paçocas no semáforo.

“Sempre que as pessoas me viam vendendo, gravavam, tiravam fotos e me marcavam no Instagram”, disse, alegre. Com o engajamento do público, ele começou a produzir conteúdos nas redes sociais. “Hoje eu não vendo mais no semáforo, estou focado só em produzir conteúdo para internet”.

Apesar de ainda não se sustentar com os conteúdos nas redes, o jovem segue firme na ideia. “Meu sonho é ser ator e cineasta. A rede social é um passatempo, porque são áreas relacionadas”.

@omiranhacg

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♬ som original – Omiranha CG