Velório de José Wilker será realizado no Teatro Ipanema, no Rio

O velório de José Wilker será realizado neste sábado (5) no Teatro Ipanema, no bairro de Ipanema, zona sul do Rio. A cerimônia será aberta ao público e está prevista para começar às 23h. O ator, que faleceu na manhã deste sábado (5), no Rio, será cremado neste domingo à tarde (5) no cemitério Memorial […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

O velório de José Wilker será realizado neste sábado (5) no Teatro Ipanema, no bairro de Ipanema, zona sul do Rio. A cerimônia será aberta ao público e está prevista para começar às 23h. O ator, que faleceu na manhã deste sábado (5), no Rio, será cremado neste domingo à tarde (5) no cemitério Memorial do Carmo, na zona portuária da cidade. Segundo apurado, o teatro foi escolhido pela família em razão da história de Wilker com o local.

Foi no Teatro Ipanema onde Wilker começou como ator no Rio. Em conversa, José de Abreu contou que Rubens Corrêa costumava a dizer que Wilker mudou a história do Teatro Ipanema.

José Wilker faleceu vítima de um infarto fulminante. Ele estava na casa da namorada, Claudia Montenegro, localizada em Ipanema. Wilker tinha 66 anos e deixa três filhas, Isabel, Mariana e Madá. Ele foi casado três vezes, com as atrizes Renée de Vielmond, Mônica Torres e Guilhermina Guinle, e namorava Claudia Montenegro há três anos.

A atriz Renée de Vielmond e a filha Mariana foram pela manhã até o apartamento de Claudia, onde aguardaram a remoção do corpo. Neste sábado, Mariana faria uma festa de aniversário no apartamento onde ela morava com Wilker, no Jardim Botânico.

O último trabalho do ator foi na novela “Amor à Vida”, em que ele interpretou o médico Herbert. Antes disso, ele havia atuado em outra novela de Walcyr Carrasco, “Gabriela”. Ao todo, Wilker atuou em 29 novelas, incluindo sucessos como “Roque Santeiro”, “O Salvador da Pátria”, “Anos Rebeldes” e “A Próxima vítima”.

Pegos de surpresa, colegas e amigos de Wilker estão chocados. “O Zé é vivo ainda. Agora não adianta dizer o que fica dele. Não se pensou nisso. Ninguém pensou. Ele é muito vivo, presente, risonho, brincalhão”, disse Vera Holtz. Betty faria, Tony Ramos, Arlette Salles, Antônio Calloni e Maitê Proença também lembraram do como era a convivência com ele.

Nascido em Juazeiro do Norte, no Ceará, no dia 20 de agosto de 1947, José Wilker começou sua carreira como locutor de rádio no Ceará. Aos 19 anos, porém, ele se mudou para o Rio de Janeiro, onde começou a atuar. Um de seus primeiros trabalhos foi o filme “A Falecida”, de 1965, protagonizado por Fernanda Montenegro.

Com uma extensa carreira também no cinema, Wilker atuou em 49 filmes, como “Bye Bye Brasil”, “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, “Jango” e “Giovanni Improtta” – baseado em seu famoso personagem da novela “Senhora do Destino”.

Na TV, atuou em mais de 30 novelas, a primeira foi em “Gabriela” (1979), como Mundinho Falcão. Em 2012, interpretou o Coronel Jesuíno Mendonça no remake da novela e ficou marcado pelo bordão “vou lhe usar”.

Wilker também trabalhou como diretor, tendo sido o responsável por “Giovanni Improtta” e pelo seriado “Sai de Baixo”, da Globo. Ele ainda dirigiu as novelas “Louco Amor”, de 1983, e “Transas e Caretas”, de 1984, assim como a peça de teatro “Rain Man”.

Conteúdos relacionados