Sesau diz que não há prazo para solucionar goteira gigante em teto de Upa Vila Almeida

Secretaria garante que problema não atrapalha atendimento a pacientes

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Secretaria garante que problema não atrapalha atendimento a pacientes

A chuva desta segunda-feira (9), em Campo Grande, destacou uma goteira gigante no teto da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Vila Almeida que atende em torno de 400 pacientes por dia. Diante da situação, a assessoria de comunicação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) afirma que não há prazo para solucionar o problema.

A unidade de saúde, localizada na Rua Ministro José Linhares, esquina com Yokohama, no Bairro Santo Amaro,  chegou a ser interditada em dezembro do ano passado, depois de parte do teto desabar e revelar uma grande quantidade de fezes escondida no forro.

O local foi interditado no dia 25 de dezembro e reaberto 6 dias depois. Na ocasião, uma equipe da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), foi ao local e o chefe da pasta, Valtemir de Brito, garantiu que as janelas receberiam telas de proteção, as paredes seriam lixadas e os forros teriam um suporte.

Nesta manhã, um leitor do Jornal Midiamax gravou vídeo que mostra funcionários da unidade de saúde usando um cesto – de lixo, aparentemente – para conter uma goteira gigante no teto de um dos corredores. No entanto, as imagens mostram, também, que o recipiente não foi suficiente para impedir um alagamento no local.

A equipe de reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação da Sesau para questionar o prazo para a solução do problema e foi informada de que as reformas que tiveram início em dezembro, ainda não foram concluídas.

A assessoria de comunicação admite que não há previsão para que os problemas sejam sanados e garante que a população não está sendo prejudicada. O coordenador de marketing, Alexandre Santa Oliveira, de 40 anos, que aguardava atendimento nesta manhã, ficou impressionado com a situação.

 “Vi tudo, era enorme a quantidade de água. Fiquei impressionado. Isso é falta de manutenção e descaso com a população”, destaca.  A dona de casa,  Maria do Rosário, de 41 anos, também presenciou o fato. “Fiquei horrorizada, com medo na hora. Achei que poderiam surgir novos vazamentos pela unidade de saúde”, afirma.

A gerente da UPA Vila Almeida, Dirce Fermino Stroppa Dominoni, explica que o problema aconteceu na sala de triagem adulta e que o atendimento foi transferido para outro local. “Transferimos o serviço para a triagem infantil e fechamos a sala. A equipe de manutenção já está a caminho e depois vamos liberar a sala”, garante.

O prédio da UPA Vila Almeida foi inaugurado pelo ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) e pelo então secretário de Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), para durar 15 anos. Desde a inauguração em 2009, a obra tem colecionado problemas que vão desde alagamento a queda de teto.

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