Levantamento mostra a necessidade de conscientizar a população quanto aos riscos

Dados registrados pelo Lira (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti), realizado entre os dias 2 e 6 de março deste ano, mostram que 77,5% dos focos do mosquito transmissor da dengue e febre chikungunya, foram detectados nas residências. Para a (Secretaria Municipal de Saúde Pública) o número mostra a necessidade de intensificar a conscientização da população nos bairros.

Conforme o levantamento, a região leste de é a área com maior índice de foco de mosquito. Na cidade Morena foram detectados 14 focos e na Moreninha 6, o que levou os dois bairros para o nível cinco na classificação de risco de contaminação da dengue.

Segundo o coordenador-geral de combate a endemias, responsável pela região leste de Campo Grande, Vagner Ricardo dos Santos, os moradores precisam se conscientizar sobre os riscos de contaminação.

 “O trabalho do agente de endemias tem sido feito, mas os reservatórios de fácil remoção, como os lixos, acumulados todos os dias, são de responsabilidade do morador. A atenção deve ser redobrada, principalmente nesse período de chuva que contribui para a proliferação do mosquito transmissor da doença”, declara.

A situação no Jardim também é preocupante. Na região foram encontrados 13 focos. Já no Conjunto Residencial Maria Aparecida Pedrossian foram sete locais de proliferação do mosquito. Com esses dados, ambas as regiões foram consideradas de risco.

O problema não está apenas nas residências. Com 13,3%, o comércio aparece em segundo lugar da lista de focos do mosquito. Já os terrenos baldios apresentam 8,1% e outros locais 2.1%. A Sesau afirma que vai realizar ações de força-tarefa com o intuito de conscientizar a população. Além disso, as visitas de agente de endemias, os tratamentos com larvicida e atividades de borrifação do serão reforçados nos locais com maior número de notificações de foco do mosquito e casos de dengue.