Igrejinha rebate críticas e diz que funkeiros fazem algazarra

Presidente da Escola diz que algazarra que os moradores estão reclamando é causada por ambulantes.

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Presidente da Escola diz que algazarra que os moradores estão reclamando é causada por ambulantes.

A presidente da Escola de Samba Igrejinha, Marisa Fontoura Ocampos, rebate críticas de que a escola esteja causando transtornos nos marodares da região e afirma que o problema no local é a quantidade de ambulantes que se aglomeram e deixam sujeira e inflamam as pessoas. Além disso, ela diz que funkeiros colocam som alto e incomodam os vizinhos. “A igrejinha respeita todos os horários, todas as situações para o bem-estar da população ao redor. Estamos em um prédio cedido pela prefeitura e sabemos da importância de respeitar os moradores. Viemos de um histórico dificil e a escola não quer ficar sem funcionar. Respeitamos os horários, ficamos no máximo até 00h30”, diz.

Segundo Marisa, a algazarra que os moradores estão reclamando, de barulho e lixo deixado no local é causada por ambulantes e pessoas que vão com som alto ouvir funk. “Está tendo uma aglomeração de ambulantes. Inclusive bebidas em garrafas. O que a escola não vende. Só vendemos latinhas para evitar acidentes. Mas eles ficam ali, vendem a bebida mais barata e inflamam a bagunça”, diz.

O som alto, segundo ela, vem dos carros com preparo de som. “Virou uma guerra de funk. Tem carro que quando abre o porta-malas tem 10 caixas de som. Tem racha de moto. É assim que tá funcionando. Não tem nada a ver com a igrejinha. O som deles é mais alto que o som da bateria. É lá nas alturas”, enfatiza.

Marisa convida ainda as pessoas a irem até a escola e vir que o problema não é da Igrejinha. “As pessoas precisam ver que o problema não é nosso. Já fui ao comando da Policia Militar, ao Ministério Púublico para formalizar nossa defesa. Porque isso pode nos atrapalhar”, salienta.

O caso

Moradores que moram próximo a Escola de Samba Igreinha, localizada no prolongamento da Avenida Ernesto Geisel, reclamam do barulho e da sujeira deixados na região após as noites de Carnaval.

Ontem, o Jornal Midiamax este no local e constatou vários copos jogados por toda parte, inclusive no canteiro e na calçada em frente à escola.

Mas conforme a presidente Marisa Fontoura Ocampos e o ex-presidente e membro da Escola de Samba Igrejinha Nelson Batistote, o lixo vem de ambulantes e o som alto se deve a guerra de carros com som preparado que ficam no local em uma disputa de funk.

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