Dona de casa dá o caminho de como faz para ‘peitar’ a inflação

Irritada com o preço do gengibre ela aconselha: “não compre”

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Irritada com o preço do gengibre ela aconselha: “não compre”

Gyselda Ajala saiu de sua casa para fazer compras no supermercado, na terça-feira (5), em busca de vários itens, entre eles o gengibre, que a arquiteta habitualmente usa para fazer chás. No estabelecimento, porém, a arquiteta levou um susto e postou uma foto do preço do item, que segundo ela disparou neste mês, chegando a R$ 41,69.

“É complicado ver as coisas subindo, todo dia é uma novidade, seja de taxas, contas ou dos produtos no supermercado. O que o consumidor deve fazer ao conferir preços que sobem exorbitantemente é não comprar. Saí do supermercado sem o gengibre e não compro até baixar o valor”, diz a cliente, revoltada, que adianta ainda sobre a ineficácia de outras medidas para incentivar a recuada dos preços.

“Rodar de mercado em mercado não adianta, porque há elevação que é sistêmica. Onde você for a carne está cara, então porque comprar carne? Se não comprar o fornecedor sente e aí talvez recue o preço”, diz Gyselda.

Esperança

O Midiamax procurou o supermercado onde o gengibre estaria sendo vendido a R$ 41,69 e pediu esclarecimentos sobre o porque do valor. O gerente do local afirmou à reportagem que a alta no preço tem ocorrido gradativamente há seis meses, que fez o custo ao consumidor subir em 50%.

“Estamos negociando com o nosso fornecedor e procurando outros fornecedores para ver se conseguimos recuar esse preço, que tem aumentado consideravelmente nos últimos meses. É algo específico do gengibre e não ocorre com demais mercadorias que vendemos. A consumidora está no direito dela de questionar e até de publicar na rede social”, diz Tadeu Garzicke, que foi informado da queixa no Facebook por amigos em comum com a consumidora. 

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