Servidores contam que corte de despesas prejudica funcionamento da

A diretora-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Elisabeth Félix, procurou a reportagem do Midiamax, no início da tarde desta terça-feira (3), para rebater as denúncias feitas por servidores da Agência.

Os funcionários afirmam que um possível corte de despesas tem afetado o funcionamento da pasta, inclusive, parte da frota que faz o patrulhamento de trânsito de Campo Grande estaria parada por problemas mecânicos e falta de combustível. O serviço de manutenção dos semáforos também estaria comprometido e suspenso por tempo indeterminado.

Na contramão das afirmações, Elisabeth confirma que os servidores, em sua maioria, ‘estão felizes'. “A equipe não parou de trabalhar, não existe viatura parada, falta de gasolina e nem de dinheiro. Há uma felicidade geral dentro da Agetran, pois estamos conseguindo destravar grandes projetos, como o Pró-transporte”, pontua.

Ontem, segundo a presidente, houve um problema com alguns semáforos em virtude de um pico de energia. Mas, apesar da interrupção, o problema foi sanado e em seguida os sinaleiros voltaram ao funcionar.

Para Elisabeth, as denúncias feitas pelos servidores pode ser uma espécie de retaliação, uma vez que alguns deles solicitaram que fosse autorizado o uso de seus próprios veículos com indenização da prefeitura. O pedido foi negado e fato pode ter gerado descontentamento entre os funcionários.

Outro ponto que pode ter desagradado o grupo é a decreto publicado pela Prefeitura, onde foi determinado corte de despesas para equilibrar as contas do Executivo. “Por conta dos excessos a Prefeitura precisou diminuir os custos e diminuir as horas extras. Mas quem faz o pagamento é a Prefeitura e não a Agetran”, explica Félix.

A diretora afirma ainda que não há ‘nepotismo religioso' dentro da Agetran, conforme a declaração de alguns servidores. Elisabeth detalha que nenhum dos contratados freqüenta a mesma igreja que ela.

 “Nenhum deles vai à igreja que eu ou o prefeito. Me reuni com os servidores e até avaliamos colocar em prática a produtividade de cada um. Isto é até um pedido deles”, finaliza. Elisabeth Felix, pontua que houve ajuste interno dos servidores, mas manteve os postos dos diretores mais antigos da Agetran.