Site inspirado no WikiLeaks denuncia crimes contra a natureza

Um novo site no estilo do WikiLeaks foi criado para denunciar crimes contra animais e a natureza. De acordo com informações do The Guardian, em três meses de existência, o WildLeaks publicou informações sobre a caça ilegal de elefantes na África,caça de tigres-de-sumatra, que estão em extinção, tráfego de chimpanzés na Libéria, entre outras práticas […]

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Um novo site no estilo do WikiLeaks foi criado para denunciar crimes contra animais e a natureza. De acordo com informações do The Guardian, em três meses de existência, o WildLeaks publicou informações sobre a caça ilegal de elefantes na África,caça de tigres-de-sumatra, que estão em extinção, tráfego de chimpanzés na Libéria, entre outras práticas ilegais.

O site garante usar uma plataforma segura para manter as fontes anônimas para que possam enviar informações sensíveis de maneira segura, por encriptação. Quem quiser fazer uma denúncia pode baixar o navegador Tor, desenvolvido para a navegação anônima na web e que esconde o endereço IP original do usuário.

Segundo o criador do WildLeaks, o consultor de segurança Andrea Crosta, o site preenche uma lacuna, pois frequentemente os informantes não querem contatar as autoridades locais por medo de colocarem suas vidas em perigo.

Depois de receberem as informações, uma equipe especializada em segurança e assuntos jurídicos analisa as dicas e determina se os dados serão investigados ou compartilhados com parceiros de confiança. Atualmente, três investigações sobre o comércio de marfim estão acontecendo, com provas que levam a pessoas poderosas. Com a prática, 22 mil elefantes foram mortos em 2012.

O WildLeaks tem versões em 16 idiomas diferentes, que inclui português de Portugal, e a equipe está considerando um aplicativo para smartphone, embora Crosta admita que com os telefones, “o problema é que nunca se está anônimo.”

O fundador afirma que a falta de acesso à internet em locais onde os crimes do tipo são frequentes não é uma barreira para o projeto, porque o WildLeaks mira os chefões das redes criminosas e não as operações menores que acontecem.

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